Pix: veja como se proteger de golpes em doações para o Rio Grande do Sul
Confira cinco recomendações para reduzir os riscos de cair em golpes ao fazer uma doação por Pix
O ímpeto de contribuir com a situação e ajudar as vítimas da crise que vive o estado do Rio Grande do Sul pode se transformar em combustível para criminosos, que se aproveitam do cenário de instabilidade e do espírito voluntário da população para confundi-la em diferentes formas de doações, como por Pix.
Veja cinco recomendações para reduzir os riscos de cair em golpes ao fazer uma doação por Pix.
1. Não doe para qualquer conta
Há muitas campanhas de doação acontecendo simultaneamente, o que é ótimo, mas pode aumentar os riscos de contas falsas. Por isso, opte por doar para entidades que você conheça ou que sejam reconhecidas de forma mais ampla, como órgãos do governo do Rio Grande do Sul ou de outros estados e instituições do terceiro setor, por exemplo.
2. Confira se os dados da chave Pix e da conta de destino são coerentes
Com a facilidade cada vez maior de realizar uma operação de Pix, aumentam também os riscos de desatenção do usuário. Por isso, na hora de fazer a doação, fique atento aos dados do destinatário da operação, ao tipo e ao número da chave utilizada.
3. Fique atento aos links e QR-codes que acompanham posts e mensagens de doação
É bastante comum que mensagens distribuídas pelo Whatsapp, email, mensagens SMS ou redes sociais sejam acompanhadas de links ou QR Codes que podem levar o usuário a uma página perigosa ou ajudar o criminoso a acessar os dados pessoais de quem clicou no link.
4. Não repasse informações bancárias sensíveis, principalmente por telefone
Nem em conversas de Whatsapp ou formulários de preenchimento online.
Essa dica também serve para quem tira foto do cartão mostrando dados como o número do cartão, código de segurança ou qualquer informação que possa ser utilizada para realizar uma transação ou compra digital.
5. Não envie dinheiro para grupos ou destinatários desconhecidos
Reportagem da Lupa mostrou que golpes também já circulam em correntes de WhatsApp usando o nome do governo gaúcho para roubar dinheiro. Criminosos criaram uma arte similar à oficial e alteraram a chave PIX para enganar usuários e induzir as pessoas a doarem para uma outra conta que não é a gerenciada pelo governo.
Quais os canais legítimos para fazer doações
Além dos governos do Rio Grande do Sul e de Porto Alegre, várias organizações abriram contas para receberem recursos via PIX. Confira algumas:
Doações em dinheiro
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SOS Rio Grande do Sul: canal de doações do governo do RS. Chave PIX: CNPJ 92.958.800/0001-38
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Prefeitura de Porto Alegre: conta para doações do governo da capital gaúcha. Chave PIX: CNPJ 92.963.560/0001-60
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Cufa: canal criado pela Central Única das Favelas. Chave PIX: [email protected]
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Ação Cidadania: ong tem apoiado com refeições quatro cozinhas solidárias no RS. Chave PIX: [email protected]
Pontos de coleta física pelo Brasil
Correios
Agências dos Correios no Paraná, São Paulo, Santa Catarina e algumas cidades do Rio Grande do Sul estão recebendo doações de materiais de limpeza e higiene, rações para animais, roupas e alimentos. Basta levar os itens a uma das agências e o envio é feito gratuitamente.Aeroportos
Aeroportos de algumas cidades como Recife (PE), Florianópolis (SC), João Pessoa (PB), Santarém (PA) e Uberlândia (MG), entre outros, são pontos de coleta de donativos. A logística terá o apoio de algumas companhias aéreas.
Agências dos Correios no Paraná, São Paulo, Santa Catarina e algumas cidades do Rio Grande do Sul estão recebendo doações de materiais de limpeza e higiene, rações para animais, roupas e alimentos. Basta levar os itens a uma das agências e o envio é feito gratuitamente.Aeroportos
Aeroportos de algumas cidades como Recife (PE), Florianópolis (SC), João Pessoa (PB), Santarém (PA) e Uberlândia (MG), entre outros, são pontos de coleta de donativos. A logística terá o apoio de algumas companhias aéreas.
FAB
A Força Aérea Brasileira (FAB) está recebendo donativos (especialmente roupas, colchonetes, água potável e alimentos nas bases aéreas do Galeão (Rio de Janeiro), de São Paulo e de Brasília.