Governo confirma fim da bandeira de escassez hídrica nas contas de luz

Ministério de Minas e Energia afirmou que bandeira verde voltará a vigorar a partir do dia 16 de abril


Por Agência Estado

06/04/2022 às 21h33- Atualizada 06/04/2022 às 21h38

O Ministério de Minas e Energia confirmou na noite desta quarta-feira (6) o fim da bandeira escassez hídrica e adoção da bandeira verde na conta de luz a partir de 16 de abril, conforme antecipado no Twitter minutos antes pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). De acordo com a pasta, com a manutenção das atuais condições de chuva, a perspectiva é de aderir à bandeira verde até o final do ano.

“O retorno da bandeira verde resultará em uma redução média de cerca de 20% na conta de luz do consumidor residencial. Isso retrata o compromisso do Governo federal em garantir o abastecimento energético com competência, segurança e ao menor custo para toda sociedade brasileira”, diz o MME, em um texto bastante semelhante ao divulgado por Bolsonaro nas redes sociais.

O anúncio marca uma antecipação em relação ao prazo esperado para troca da bandeira, que seria o final do mês de abril.

No seu post nas redes sociais, o presidente comemorou a mudança. “Bandeira verde para todos os consumidores de energia a partir de 16/04. A conta de luz terá redução de cerca de 20%. Com o esforço de todos os órgãos do setor elétrico, conseguimos superar mais esse desafio e o risco de falta de energia foi totalmente afastado. Os reservatórios estão muito mais cheios do que no ano passado. Os usos múltiplos da água foram preservados”.

De acordo com Bolsonaro, não será mais necessário o acionamento de geração termelétrica adicional no sistema elétrico nacional, o que aumenta o custo da energia e é repassado para o consumidor, com impactos na inflação.

“Com a redução da geração termelétrica mais cara e o aumento da produção das hidrelétricas e das demais fontes renováveis, os custos serão menores durante o próximo período seco, que vai de maio a novembro, o que se traduzirá em menores tarifas para os consumidores”, acrescentou o presidente no Twitter.

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