Ciclone no Rio Grande do Sul tem quatro mortes e mais de cem desalojados
Ventania, chuva forte e queda de granizo causaram diversos estragos pelo estado
O Rio Grande do Sul tem enfrentado mais uma vez forte chuva e ventania por causa de ciclone extratropical. De acordo com a Defesa Civil do Estado, quatro pessoas morreram e mais de cem ficaram desalojadas entre a madrugada e o fim da manhã desta segunda-feira (4). Muitas casas sofreram danos por conta da ventania, da chuva forte e da queda de granizo. Além disso, há muitos pontos de alagamento.
Os principais municípios atingidos pelos impactos do ciclone são os do norte do estado e da Serra Gaúcha. Em Mato Castelhano, uma pessoa morreu ao tentar atravessar um rio em uma caminhonete e ser levada pela correnteza. Em Ibiraiaras, outras duas morreram após ficarem presas dentro de um veículo e serem levadas pela água. Elas também estavam tentando atravessar um rio, segundo a Defesa Civil.
Um homem morreu em Passo Fundo após sofrer choque elétrico. O granizo que caiu na cidade danificou o telhado de ao menos 20 residências e, até o momento, já foram contabilizadas três quedas de árvores e 12 pontos de alagamento. A Prefeitura está fazendo a desobstrução de bueiros para que a água possa escoar com mais facilidade. Não há dados de desalojados.
Em Nova Bassano, cerca de 35 residências tiveram danos em seu interior devido à inundação do rio Sabiá e ao alagamento de várias ruas da cidade. Até o momento, foram contabilizados 90 desalojados na cidade. A Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil está auxiliando as famílias.
Ainda em Nova Bassano, entre o município e a cidade vizinha, Serafina Corrêa, o rio carreiro invadiu uma ponte e um camping ficou embaixo d’água, segundo a empresa de meteorologia MetSul.
Em Sarandi, a tempestade com granizo que danificou 150 residências. Em Santa Maria, o trânsito precisou ser interrompido em diversos pontos da área urbana e rural. Além disso, há casas e muros danificados por queda de árvores e alagamentos. A rede pluvial da cidade está “em colapso”, afirma a Defesa Civil estadual.