Por que os cursos tecnológicos estão na crista da onda

PUBLIEDITORIAL

Diretor do Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora mostra as principais razões do “boom” apontado pelo Censo da Educação Superior. Entre 2007 e 2017, procura por graduação em menor tempo dobrou


Por CES/JF

27/01/2020 às 07h00- Atualizada 27/01/2020 às 15h09

Neste início de ano, quando vestibulandos, “enemzeiros” e “pismeiros” estão em clima de inscrições e decisões importantes sobre qual faculdade escolher, um fato é certo: os cursos de graduação na modalidade tecnológica têm ganhado cada vez mais destaque no Brasil. Não é à toa que o último Censo da Educação Superior, divulgado pelo Ministério da Educação em 2018, apontou alta de 119,4% entre 2007 e 2017 no número de alunos que ingressaram em cursos de graduação tecnológica, o maior aumento percentual de procura em relação aos cursos de bacharelado e licenciatura. O número de formandos na modalidade também foi catapultado nessa década, saltando de 84.341 em 2007 para 196.999 em 2017.

Quais as razões para essa mudança na hora de decidir sobre o futuro profissional? O diretor geral do Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora (CES/JF), Giovânio Aguiar, aponta que os cursos tecnológicos vieram para suprir uma demanda da sociedade e, principalmente, uma demanda vocacional. “Hoje os alunos querem escolher um curso em que estejam aptos a ingressar no mercado de trabalho em um tempo menor e com mais qualidade. Além de atender o estudante que está iniciando sua formação acadêmica, os cursos tecnológicos também englobam quem busca uma segunda graduação para dar uma guinada no rumo profissional”, destaca.

Foco na empregabilidade

Nesse aspecto, Aguiar indica que a graduação nessa modalidade permite uma mobilidade acadêmica que facilita uma adequação na carreira com uma perspectiva mais ágil que as graduações tradicionais. “Por exemplo, o aluno pode cursar Marketing em dois anos caso não queira fazer Administração em quatro anos ou Publicidade e Propaganda, também em quatro anos. Exemplo semelhante é o curso de Recursos Humanos, com dois anos de duração, enquanto Psicologia são cinco anos”, afirma.

Ele destaca outro cenário favorável: o aluno tem a possibilidade de trabalhar e estudar ao mesmo tempo. “E isso deve ser ampliado no CES. Queremos oferecer graduações híbridas, parte do curso é presencial e parte a distância. Isso permite ao estudante que já trabalha ou tem família conciliar as demandas, pois não precisa se ausentar por longos períodos”, revela. Aguiar também destaca a questão da empregabilidade. “Os alunos saem com ótimas possibilidades de emprego, porque os cursos têm uma grade curricular ágil e dinâmica”, diz.

Qualidade e excelência

Giovânio lembra que os cursos do CES têm excelência de avaliação no Enade (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes), com nota máxima (5) para Recursos Humanos e Marketing, e nota 4 para Administração, Design de Moda e Psicologia. Confira no quadro as opções de cursos oferecidos pelo CES em suas três unidades – Academia, Arnaldo Janssen e Seminário Santo Antônio e suas respectivas notas no Enade.

Você sabia?

• Apenas 3,3% dos cursos superiores de instituições privadas do país conseguiram a nota máxima no Enade

• O curso de Marketing do CES foi o único em Juiz de Fora a receber o conceito 5 e, em MG, só duas instituições privadas receberam a nota

• O curso de Psicologia teve o melhor desempenho dentre as faculdades privadas em Juiz de Fora, com nota 4

• Gestão de Recursos Humanos do CES é um dos dois cursos ofertados por instituições privadas no estado a obter 5, a nota máxima

• Apenas três cursos de Design de Moda em Minas Gerais, entre eles o do CES, dentre públicas e privadas, receberam nota 4, a maior alcançada no segmento

arte ces

Site: www.cesjf.br

Endereço: R. Halfeld, 1179 – Centro, Juiz de Fora – MG, 36016-000
Telefone – 55 32 3250-3800

E-mail: [email protected]

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