ConheƧa o trabalho realizado pela brigada de Astolfo Dutra
PUBLIEDITORIAL
Completando neste mĆŖs um ano de atuaĆ§Ć£o na cidade, a brigada municipal de Astolfo Dutra Ć© a primeira regularizada em Minas Gerais pelo Corpo de Bombeiros Militar
Neste mĆŖs, completa um ano que a cidade de Astolfo Dutra recebeu a brigada municipal de Minas Gerais, sendo a primeira do Estado autorizada pelo Corpo de Bombeiros, responsĆ”vel inclusive por, desde o inĆcio, planejar a inserĆ§Ć£o, treinar os servidores e montar o espaƧo. Essa implantaĆ§Ć£o faz parte de um projeto inovador do Corpo de Bombeiros de levar o serviƧo a cidades com atĆ© 30 mil habitantes.
Em Astolfo Dutra, o trabalho Ć© feito por cinco brigadistas, contratados pela prefeitura, coordenados por trĆŖs bombeiros militares. Quem ganhou com essa aĆ§Ć£o foi a populaĆ§Ć£o, que, desde entĆ£o, tem, de perto, amparo e atendimento de qualidade. āA brigada Ć© um braƧo do estado mais prĆ³ximo da sociedadeā, diz Wagner Lisboa, tĆ©cnico ambiental e representante da Assessoria Ambiental da AMPAR/CIMPAR – Zona da Mata.
Nesse tempo de estiagem, com poucas chuvas e caracterizado pelo aumento dos incĆŖndios, o trabalho dos brigadistas aumentou, principalmente a partir de abril e com acentuaĆ§Ć£o em julho. SĆ³ em 2021, segundo o capitĆ£o Carlos Eduardo Guillarducci Fonseca, a brigada de Astolfo Dutra atendeu 44 incĆŖndios em Ć”rea rural nĆ£o protegida e 22 incĆŖndios em lotes vagos.
Outros atendimentos
O trabalho tambĆ©m contempla outros serviƧos: “Ć um misto de atendimentos, fazendo com que a cidade seja bem protegida”, pontua o capitĆ£o. Neste ano, foram feitas ainda 35 vistorias em Ć”reas de risco, 15 em risco de desabamento e 5 salvamentos de animais em risco, entre outros. O objetivo da brigada municipal Ć© diminuir o tempo de resposta dos atendimentos aos acidentes e desastres, garantidos pela disponibilidade de brigadistas municipais que atuarĆ£o nas mais diversas naturezas de ocorrĆŖncias de competĆŖncia do CBMMG.
Outro importante papel da brigada, feito juntamente com a Defesa Civil das cidades, Ć© no apoio e proteĆ§Ć£o em caso de desastres e em riscos, como nas fortes chuvas que marcam o verĆ£o. O capitĆ£o Guillarducci pontua que esse trabalho Ć© feito em trĆŖs aƧƵes: prevenĆ§Ć£o, para nĆ£o haver ocasiƵes de exposiĆ§Ć£o e risco em locais inadequados; quando houver, tentar mitigar, com obras estruturais que protejam; e, ainda, preparar para quando, na pior das hipĆ³teses, houver riscos e prejuĆzos, a pessoa consiga se defender.
Facilidade com a AMPAR
Astolfo Dutra foi a primeira em Minas Gerais a ter uma brigada. De acordo com o capitĆ£o, o foco, agora, Ć© facilitar a implementaĆ§Ć£o em outras cidades. A AMPAR, inclusive, vem trabalhando em conjunto com o Corpo de Bombeiros para que isso seja feito em consĆ³rcio para as cidades com atĆ© 30 mil habitantes. AlĆ©m disso, a AMPAR, por parte da Assessoria Ambiental, tem trabalhado continuamente na criaĆ§Ć£o de conselhos municipais de meio ambiente e do fundo municipal de meio ambiente. De acordo com Wagner Lisboa, essa iniciativa pretende, tambĆ©m, facilitar os trabalhos na Ć”rea, uma vez que se conhecendo localmente as questƵes ambientais, se tem maiores resultados nos quesitos de fiscalizaĆ§Ć£o, regularizaĆ§Ć£o e compensaĆ§Ć£o ambiental. Com o fundo municipal, cada cidade terĆ” uma conta bancĆ”ria com taxas e demais recursos destinadas a diversos investimentos na Ć”rea ambiental. Parte dela serĆ” aplicada em aƧƵes preventivas, de educaĆ§Ć£o ambiental, de recuperaĆ§Ć£o, entre outros. Wagner salienta que, com isso, as cidades terĆ£o estes serviƧos mais prĆ³ximos da sociedade e com investimentos na preservaĆ§Ć£o ambiental local.
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