Santa Casa é referência no transplante de órgãos em MG

PUBLIEDITORIAL

Maior hospital da região, a instituição já realizou mais de 1.060 transplantes


Por Santa Casa

18/05/2020 às 07h00

comemoração
Equipe médica da Santa Casa comemora a marca dos mil transplantes já realizados pelo hospital de Juiz de Fora (Foto: Aline Bastos)

Em muitos casos, o transplante de órgãos é a única esperança de vida para uma pessoa, a oportunidade de recomeço que muitas desejam e precisam. Por outro lado, a família que perdeu seu ente querido, e que autorizou a doação, passa ter a certeza de que parte dele ainda vive. Há 37 anos, a Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora vem atuando na área de transplante de órgãos, permitindo que muitos pacientes possam receber um órgão e continuar vivendo com qualidade de vida.

Por conta desta trajetória, investimento e corpo clínico especializado, a Santa Casa se tornou referência em transplantes de órgãos em Minas Gerais. Conforme a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), é a instituição é o segundo maior polo transplantador do estado. No final de 2019, a entidade atingiu a marca de mil transplantes, a contar desde 1983, quando aconteceu o primeiro procedimento.

Até 2020, a Santa Casa já foi responsável por realizar um total de 1.068 transplantes, sendo 1.053 de rim, 12 de fígado, dois simultâneos de pâncreas e rim, e um de pâncreas. Vale destacar que 70% dos transplantes feitos pela entidade são pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Para o futuro, a entidade espera ampliar ainda mais o número de pacientes assistidos e conscientizar a população a respeito da importância de ser um doador de órgãos, um gesto nobre que salva vidas.

“Nossa meta é nos tornarmos, também, referência nacional, colocando a Santa Casa entre os dez maiores hospitais do país. Para isso, contamos com processos e uma equipe técnica da mais alta qualidade, o que nos garante excelentes resultados. Investimos muito nos últimos dez anos, uma tarefa que nos exige muita dedicação, pois a área de transplantes é extremamente deficitária no país”, destaca o médico presidente da Santa Casa de Juiz de Fora, Dr. Renato Loures.

renato loures
“Nossa meta é nos tornarmos, também, referência nacional, colocando a Santa Casa entre os dez maiores hospitais do país. Para isso, contamos com processos e uma equipe técnica da mais alta qualidade, o que nos garante excelentes resultados”, Dr. Renato Loures, médico presidente da Santa Casa (Foto: Leonardo Costa)

Segurança aos pacientes durante a pandemia

Para expandir o número de pacientes, a Santa Casa pretende, assim que possível, realizar a ampliação de sua estrutura física. Entretanto, devido ao momento de pandemia, essas ações precisaram ser paralisadas. “Esse projeto está entre as nossas prioridades assim que esse período passar”, explica o médico nefrologista e chefe da Unidade de Prática Integrada de Transplante, Gustavo Ferreira.

Contudo, para manter a segurança dos pacientes durante as estratégias de combate ao novo coronavírus, a rotina das cirurgias de transplantes precisou ser readaptada. Conforme Gustavo, os procedimentos realizados por meio de doadores vivos foram suspensos temporariamente, salvo alguns casos específicos que são avaliados conforme o quadro clínico do paciente. “Há algumas semanas tivemos o caso de uma mãe que doou o rim para o filho num momento importante para a vida dele. São casos especiais, como esse, que fazemos toda a avaliação para realizar o procedimento”, ressalta.

Já o programa envolvendo doadores falecidos, ou seja, que abrange todos os pacientes que estão na fila aguardando pelo transplante, o chefe da Unidade de Prática Integrada de Transplante reiterou que o mesmo segue ativo. “Todos os doadores de órgãos, agora, precisam fazer o teste de PCR para o Covid-19 para que o transplante ocorra com mais segurança.”

Acompanhamento dos transplantados

Atualmente, a Santa Casa realiza o acompanhamento pós-transplante de mais de 600 pacientes. E durante o período de pandemia, a equipe da Unidade de Prática Integrada de Transplante segue monitorando e reforçando as recomendações sobre o isolamento social. “Temos pedido para que eles busquem ficar em suas casas, pois são pacientes de risco, principalmente para o desenvolvimento de doenças graves relacionadas à Covid-19. Todo o monitoramento está sendo feito à distância, apenas os que necessitam estão comparecendo pessoalmente ao ambulatório”, reitera Gustavo.

App para monitoramento dos transplantados

Desde 2016, a Santa Casa conta com o aplicativo Magnus Monitor, a primeira plataforma de monitoramento de pacientes à distância após alta hospitalar. A iniciativa faz parte do Projeto Magnus, que visa aproximar os profissionais de saúde dos pacientes que foram submetidos ao transplante renal, por meio do gerenciamento de informações dos processos do transplante e das condições de saúde do paciente.
Por meio do aplicativo, o paciente insere seus dados como peso, taxa de glicemia, pressão arterial, e estas informações são enviadas diretamente ao sistema. Desta forma, os médicos e os outros profissionais de saúde envolvidos acompanham os pacientes em tempo real.
Com essa ferramenta, o principal objetivo da Santa Casa é melhorar ainda mais os resultados clínicos, reduzindo o tempo de internação e diminuindo as reinternações hospitalares.

Como ser doador?

A doação de órgãos no Brasil só será feita após a autorização familiar. Por isso, a pessoa interessada em ser uma doadora deve manifestar, de forma clara, esse desejo junto aos seus familiares. Dentre os órgãos que podem ser doados, estão: coração, fígado, pâncreas, pulmão e rim; entre os tecidos, medula óssea, ossos e córneas.
Segundo o Ministério da Saúde, o país é referência mundial na área de transplantes e possui o maior sistema público de transplantes do mundo.

Cerca de 96% dos procedimentos são financiados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Em números absolutos, o Brasil é o 2º maior transplantador do mundo, atrás apenas dos EUA. No final de outubro de 2019, Minas Gerais foi agraciada com o prêmio honorário do Ministério por ser o estado brasileiro com maior crescimento no número de órgãos transplantados em 2019.

Os pacientes que são submetidos a esse procedimento recebem assistência integral e gratuita pela rede pública de saúde, incluindo exames preparatórios, cirurgia, acompanhamento e medicamentos pós-transplante.

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