Monte Sinai: Tecnologia amplia segurança nas cirurgias complexas
PUBLIEDITORIAL
Com grande aplicação na Neurocirurgia Oncológica, durante o ato cirúrgico a neuronavegação é um procedimento dinâmico e funciona como se fosse um GPS no qual o cirurgião, em tempo real, dá mais precisão e resolutividade ao procedimento
Tecnologia aplicada à saúde, alta especialização, recursos amigáveis e investimento em condições estruturais transformam o avanço da Medicina numa realidade bem mais próxima da comunidade local. A Neurocirurgia, por exemplo, que sempre foi um campo de procedimentos muito complexos, está se tornando cada vez menos invasiva, com atos cirúrgicos menos demorados, propiciando conforto ao paciente, recuperação rápida e segura.
“Nós, hoje, podemos afirmar categoricamente que, em Juiz de Fora e, principalmente, aqui no Hospital Monte Sinai, temos todos os recursos disponíveis similares ao de qualquer rede hospitalar de alto padrão no Brasil”, ressalta o neurocirurgião do corpo clínico do Hospital, Luiz Henrique Abad. “Nós temos ótimos profissionais em todas as subespecialidades – Neurocirurgia tradicional e endovascular, Neurocirurgia Funcional, Oncológica e Neurocirurgia Pediátrica – com acesso aos mesmos equipamentos de hospitais de grandes centros ou até mesmo de outros países e tudo disponível 24 horas.
Neuronavegação proporciona precisão e resultado efetivo
A Neuronavegação, por exemplo, já é ferramenta do dia a dia do neurocirurgião. O recurso foi aperfeiçoado e conta, hoje, com softwares sofisticados que fazem fusão de imagens adquiridas no pré-operatório, por ressonância magnética, e, no ato cirúrgico, da superfície do crânio do paciente, que mostram numa tela exatamente a área que o cirurgião está tocando. Para o ato operatório, ele utiliza um microscópio cirúrgico e um aspirador ultrassônico, que retira só o tumor, sem afetar tecido sadio. A cirurgia requer um planejamento prévio que organiza estrategicamente o acesso cirúrgico com incisões menores, de forma minimamente invasiva. A técnica é usada, principalmente, para ressecção dos tumores ou para as cirurgias de implante de eletrodos cerebrais na Neurocirurgia Funcional.
Na Neuroricirurgia pediátrica são tratadas as principais patologias, de hidrocefalias (acúmulo de líquido no cérebro) a lesões neoplásicas intracranianas, que são abordadas por via endoscópica, permitindo acessar e trabalhar o tecido cerebral por pequenos orifícios na caixa craniana, por onde é inserido o endoscópio, instrumento um pouco mais espesso que uma caneta comum. O neurocirurgião também atua em crorreções de mal formações frequentes na população pediátrica que afetam as estruturas da caixa craniana das crianças.
Luiz Henrique Abad elogia todo o atendimento no Complexo Monte Sinai, seja para paciente vitima de politraumatismo craniano – adulto ou pediátrico – ou eletivo. “O apoio é completo. Temos ressonância magnética de alta resolução, 3 Tesla, a melhor disponível no mercado, tomografia computadorizada com capacidade de reconstrução, uma suíte de hemodinâmica que permite diagnóstico de patologias vasculares rápidos e precisos, além do suporte completo para o pós-operatório em uma unidade de terapia intensiva especializada (Unidade de AVC), com profissionais treinados para patologias neurológicas e do pós-operatório neurocirúrgico”, valoriza Dr. Abad.
Neurocirurgia funcional
Devolver a funcionalidade dos órgãos, restaurando a mobilidade e, principalmente, tratar a dor crônica tem destacado amplamente o sucesso da Neurocirurgia Funcional no Hospital Monte Sinai. “Pacientes com disfunção urinária por hiperatividade da bexiga, podem ser tratados com a neuromodulação do distúrbio esfincteriano, por exemplo. Com a equipe de Anestesiologia, em especial, temos conseguido perfeita sintonia entre o envio e a recepção dos pacientes de dor crônica dos mais diversos tipos”, conta o neurocirurgião Marcelo Quesado.
Outra intervenção, feita em parceria com a equipe de Cirurgia do Tórax, devolveu qualidade de vida à paciente com uma lesão do nervo frênico (que controla a respiração no diafragma). “Com um implante de marcapasso no diafragma, depois de dez anos, a paciente voltou a respirar melhor e, com dois meses de recuperação, já curtia uma viagem à Disney com a neta”, conta Quesado. Em outro implante, com neuroestimulador, a técnica permitiu tratar uma neuralgia do nervo trigêmeo (que controla a sensibilidade da face) de uma paciente que sofria com dor há 20 anos e já tinha se submetido a sete cirurgias, sem sucesso. Com estimulação específica dos ramos do trigêmeo, a cirurgia curou a dor da paciente, hoje, plenamente satisfeita com o resultado.
“Nossa estrutura para desenvolver a Neurocirurgia Funcional no Hospital Monte Sinai está em plena ascensão e totalmente equiparada a outros centros brasileiros. O aparato tecnológico existente atende a todas essas solicitações. Mas é a ampliação das interações que vão destacar o grupo. A sintonia com a Anestesiologia é o embrião de um intercâmbio que vai abranger muitas equipes em todo o hospital, com alcance ainda maior, pelo uso de implantes para tratamento da dor, principalmente as dores lombares crônicas e resistentes ao tratamento.
A área neurofuncional tem atuação sintonizada com a Oncologia. Tratamentos, com ênfase na abordagem minimamente invasiva, ampliam intervenções, sendo os bloqueios, os implantes de bombas de morfina e outras substâncias para controle da dor, cada vez mais usados para melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Na neuromodulação os novos dispositivos (neuroestimuladores e bombas implantáveis) avançam diminuindo de tamanho e, agora, são compatíveis com os exames de ressonância magnética. O serviço dispõe ainda de sistemas de estereotaxia e neuroendoscopia do crânio, base de crânio (em conjunto com a otorrinolaringologia) e coluna.
Cirurgia do Tórax faz procedimento inédito
Recentemente, a equipe de Cirurgia Torácica do Monte Sinai realizou, pela primeira vez em Juiz de Fora, uma pneumectomia total (retirada) de um pulmão por videotoracoscopia. A paciente que, a princípio seria submetida a uma lobectomia (ressecção de um lobo do pulmão), tinha um quadro muito mais grave do que o previsto. A equipe alterou o procedimento, mas decidiu que era seguro manter a forma de intervenção por vídeo.
Foi necessário modificar o planejamento inicial devido à localização do tumor. Assim a equipe julgou que a técnica de pneumectomia era também exequível para o caso. Com uma abertura de cinco centímetros apenas, numa cirurgia de duas horas, com pouco sangramento da paciente, foi feita a retirada de todo o pulmão esquerdo e os linfonodos do mediastino, num procedimento pioneiro na região. A abordagem convencional, cirurgia aberta, tem maior risco e maior tempo de internação. A paciente teve alta hospitalar em seis dias, depois de um período curto na UTI em observação, e com menos dor. O procedimento foi um sucesso, sendo as abordagens minimamente invasivas a escolha da Cirurgia Torácica com ótimos resultados. No momento a equipe aguarda, ansiosa, a introdução da cirurgia robótica no Monte Sinai.
Transplante hepático durante a pandemia de Covid-19
São muitos os aspectos que precisam convergir para garantir o sucesso de um transplante de fígado. Tudo começa com o doador, um processo difícil com consentimento de uma família em luto. Uma grande equipe precisa conciliar agenda, o paciente também, e em boas condições de saúde, para chegarem no tempo certo, pois o órgão tem vida útil curta após sua retirada. A compatibilidade é a parte fácil, no caso do transplante hepático, em geral só o fator sanguíneo. Depois, uma cirurgia de grande porte, recuperação com fase crítica em cuidados intensivos específicos e um período razoavelmente longo de internação.
Imagine tudo isso, para atender a um paciente que não pode esperar, em meio a uma pandemia de saúde inédita e global. Foi assim que aconteceu o 17º transplante de fígado realizado pela equipe do Hospital Monte Sinai. E a paciente? Passa bem e já está em casa.
“O Transplante Hepático no Monte Sinai é um projeto de mais de 20 anos que, ao se efetivar, há menos de três, foi feito com muito planejamento e dedicação. E contabiliza uma alta taxa de sucesso com recuperação completa dos pacientes”, pontua Rodrigo Peixoto, Diretor Clínico do Hospital e um dos cirurgiões da equipe.
O excelente resultado do Serviço acontece graças à criteriosa seleção dos pacientes, feita em parceria com o Serviço de Hepatologia da UFJF e à dedicação do grupo de hepatologistas do Monte Sinai, com o cuidado rigoroso, humano e preciso, antes, durante e depois do transplante. E não se pode deixar de citar o suporte, dentro do Hospital, de um time multidisciplinar e interdisciplinar de primeira linha, completando com estrutura de alto padrão e recursos sempre disponíveis.
“Sem esquecer do suporte no MG Transplantes para garantir que tudo aconteça com o máximo de seriedade, rigor técnico e legal. Portanto, com ou sem crise mundial de saúde, salvar vidas é fundamental e, para isso, a conscientização da comunidade sobre a importância da doação de órgãos é inestimável”, conclui Rodrigo Peixoto.
Nova Unidade Coronariana está pronta para funcionar
O Monte Sinai prevê, para este ano, 24 novos leitos de unidade intensiva. A pandemia desacelerou o cronograma de obras, mas a nova Unidade Coronariana já está pronta para funcionar. Todos os 12 leitos são humanizados, permitindo a presença de acompanhante em toda a estadia do paciente.
A estrutura integra o bloco de terapia intensiva, com acesso da equipe separado da recepção de visitante/acompanhante. O grande diferencial é a privacidade, com sistema smart glass – dispositivo que dá opacidade ao vidro -, além de quartos individualizados, sinalização de chamada por placa acrílica iluminada, central de monitorização e instalação tecnológica de suporte aos pacientes. O novo espaço também garante o melhor aproveitamento da luz natural para conforto e recuperação do paciente.
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