A saúde não pode parar, apesar da Covid-19
PUBLIEDITORIAL
A pandemia ainda não tem previsão para terminar. Cuidados preventivos e acompanhamentos são essenciais no intuito de se evitar que doenças que estão até então sob controle, se instabilizem, podendo se transformar em indesejáveis emergências. Quando a saúde fraqueja, não se pode adiar indefinidamente a investigação da causa da doença e o seu tratamento. As publicações médicas, fundamentadas em estudos estatísticos e científicos, já vêm alertando sobre os riscos de descontinuar tratamentos, de adiar o diagnóstico de doenças agudas ou crônicas, em especial o câncer, e sobre a gravidade de emergenciamento de cirurgias que aumentam o sofrimento dos pacientes, muitas vezes resultando em sequelas graves ou na impossibilidade de cura.
“Nova Iorque teve 800% no aumento de óbitos em domicílio por infarto” (angioplasty.org); “a pandemia de Covid-19 cancelou 70% das cirurgias de câncer no Brasil” (Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica); “a redução do número de diagnósticos e cirurgias oncológicas no Reino Unido deve resultar em aumento de “pelo menos 20% na mortalidade” (British Medical Journal). Já são 50 mil diagnósticos a menos, por mês, desde o início da pandemia (Sociedade Brasileira de Patologia).
Dentro dos diversos cenários da pandemia, Minas Gerais ainda está na expectativa de ter um pico e de quando ele virá. Mas o medo do coronavírus tem imobilizado o sistema de saúde. Isso porque se tratou a questão no curto prazo, muitos imaginaram que a quarentena iria terminar e que tudo poderia esperar, mas alguns não se deram conta que já se contabilizaram 75 dias de adiamentos na atenção à saúde.
Nenhum tipo de procedimento de saúde está proibido
Neste 31 de maio, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) pretende rever a continuidade da suspensão de prazos máximos para atendimento (pelos planos de saúde) em regime de hospital-dia e internação eletiva. Seu próprio alerta de que “cuidados com a saúde não podem parar” é enfático ao esclarecer que Internações e cirurgias eletivas nunca estiveram proibidas. Este alerta está ativo desde 16 de abril e o posicionamento só reitera que as medidas iniciais tiveram o objetivo de reduzir a sobrecarga das unidades de saúde e a possibilidade de priorização da assistência aos casos graves da Covid-19. No entanto, “as operadoras são livres para atenderem seus beneficiários em menor prazo, se identificarem que sua rede prestadora tem capacidade de atendimento” (www.ans.gov.br).
O Sabin Sinai tem o mesmo entendimento, o de que o agravamento de doenças crônicas e o protelamento de diagnósticos, no médio e no longo prazo,podem ocasionar danos severos e irreversíveis, reclamando uma melhor avaliação de riscos por parte dos pacientes e de seus médicos. Por isso a operadora, mesmo enquanto esteve on-line, adotou a atitude de, sempre com responsabilidade e zelo com as medidas de prevenção, retomar a liberação das solicitações de seus clientes. A preocupação da operadora, por um lado, é com o represamento por prazo indeterminado das demandas dos pacientes, com a alta probabilidade de tornar mais complexos os seus quadros de saúde, e, por outro lado, o fato de que a eventual evolução negativa do contágio da Covid-19 em determinadas regiões, retire dos prestadores de saúde, muitos dos quais ociosos no presente, a capacidade de lidar com esses casos represados em um futuro próximo.
“Juiz de Fora vive um cenário próximo do que a ANS recomenda: disponibilidade de leitos e confiança nos fluxos dos hospitais. Portanto, entendemos que é o médico a autoridade capacitada a pesar o risco-benefício do procedimento necessário”, explica Dr. Ricardo Almeida, Diretor de Regulação do Sabin Sinai. Ele lembra que precauções continuam sendo imprescindíveis: as visitas a pacientes em hospitais continuam suspensas, a restrição da circulação de pessoas nas unidades de saúde é importante e o distanciamento social é fundamental em todos os ambientes, mas não se justifica a fuga dos consultórios e dos hospitais pela dúvida do contágio.
E Dr. Ricardo, completa, “à operadora cabe seguir o fluxo normal do contrato, respeitando-se os prazos de carência, coberturas, liberações periciais e disponibilidade dos serviços. Não é atribuição nossa definir restrições ou exigências para este ou aquele procedimento. Confiamos em nossa rede prestadora e acreditamos que as clínicas e hospitais, bem como os consultórios, que retomaram seu funcionamento cumprem todas as medidas de segurança recomendadas e contam com a confiança de seus pacientes para prosseguirem ou iniciarem cuidados que consideram indispensáveis”.
Um exemplo de que o sistema pode conviver com as precauções é o paciente em quimioterapia. O único tipo de centro de assistência que não parou desde o início da quarentena foi justamente o de terapias do câncer. Pela gravidade e peculiaridades de sua enfermidade, estas clínicas têm um paciente bem disciplinado na prevenção de infecções. Independentemente do coronavírus, ele lava as mãos ao chegar em casa, não divide utensílios domésticos, evita aglomerações. Enfim, segue rotineiramente as orientações que têm sido divulgadas para evitar contágio da Covid-19. Um exemplo a ser seguido para conviver com um “novo normal”.
Sabin Sinai
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