Fé e razão

Por Paulo Cesar Magella

Em entrevista ontem à Rádio Solar AM, o sociólogo José Mário da Silva, do Departamento de Ciência e Religião da UFJF observou que é possível dissociar política da religião, sobretudo entre os candidatos, mas advertiu que entre os eleitores a separação de fé e razão não é tão simples. Embora o Governo, oficialmente, seja laico, ele observou que o país tem uma forte formação religiosa, o que torna o emocional forte componente na definição do voto. “Não queremos unir a razão com a fé na condução do Governo, pois o Estado é laico, mas o eleitor não tem meios de fazer essa dissociação.” José Mário considera, porém, que, apesar de o eleitor ter dificuldade na separação, ele percebe quando os candidatos estão fazendo essa mistura deliberadamente. “Basta olhar as contradições.” No seu entendimento, são os princípios políticos que deveriam nortear a definição do voto.

Paulo Cesar Magella

Paulo Cesar Magella

Sou da primeira geração da Tribuna, onde ingressei em 1981 - ano de fundação do jornal -, já tendo exercido as funções de editor de política, editor de economia, secretário de redação e, desde 1995, editor geral. Além de jornalista, sou bacharel em Direito e Filosofia. Também sou radialista Meus hobbies são leitura, gastronomia - não como frango, pasmem - esportes (Flamengo até morrer), encontro com amigos, de preferência nos botequins. E-mail: [email protected] [email protected]

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