Prefeito de Belo Horizonte diz que não é candidato ao Governo

Por Paulo Cesar Magella

Não é candidato

Ao participar do Pequeno Expediente, da Rádio CBN de Juiz de Fora, o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS), descartou a possibilidade de ser candidato ao Governo de Minas. Com seu nome bem situado nas pesquisas e com índices de aprovação do ciclo de campanha, ele destacou que tem compromissos com a comunidade da capital e que seria covardia abandonar a população que o elegeu, sobretudo dos bairros mais carentes. Além disso, seria egoísta em pensar somente num projeto pessoal. Mas, se não é candidato, Kalil tem sugestões. “O futuro governador tem que ter coragem de sentar-se à mesa com os 77 deputados e anunciar um profundo enxugamento de cargos, caso contrário, vai continuar tendo dificuldade em gerenciar o Estado.” Kalil considera que o governador Fernando Pimentel pecou ao não enxugar a máquina, mas destacou que a situação do Estado não é fruto de dois ou três anos de mandato, sendo também uma “irresponsabilidade” de gestões anteriores.

Ministro em JF

O prefeito de Belo Horizonte foi um dos prefeitos de capitais chamados a Brasília para uma reunião com o presidente Michel Temer, quando foi anunciado um repasse de cerca de R$ 1 bilhão para esses municípios. Saiu otimista, mas advertiu que, se as medidas não derem certo, como a intervenção federal no Rio de Janeiro, a situação ficará crítica para os demais municípios. A propósito, o ministro da Justiça, Torquato Jardim, está sendo esperado nesta sexta-feira em Juiz de Fora para a cerimônia oficial de abertura da XVI Conferência Estadual da Advocacia Mineira.

Fantoches

Nessa quinta-feira (8), quem participou do evento foi a ministra Eliana Calmon, a primeira mulher a dirigir o Superior Tribunal de Justiça. Em entrevista coletiva, advertiu que o Dia Internacional da Mulher é para ser celebrado, mas também deve servir de alerta para as demandas que ainda precisam ser acolhidas. De estilo franco, lembrou que as mulheres precisam ampliar sua representação não só no mundo jurídico, mas também na política. Para tanto, porém, precisam deixar de ser fantoches. Ela se referia às 18 mil mulheres que estavam inscritas nas eleições de 2014 que não tiveram voto algum. Eram apenas nomes colocados pelos partidos para preencher a cota de candidatas exigida pela lei.

Vou de carro

Antes de viajar de carro para Juiz de Fora, uma vez que tanto o aeroporto de Belo Horizonte quanto o de Juiz de Fora estavam com visibilidade comprometida por causa do mau tempo, o deputado Rodrigo Pacheco (MDB), por meio do deputado Luiz Fernando Faria (PP), destacou que não faz qualquer sentido a especulação o colocando como vice numa eventual chapa ao Governo encabeçada pelo socialista Marcio Lacerda. O projeto principal continua sendo a filiação ao DEM, que poderia ocorrer esta semana, mas foi adiado em função do interesse dos dirigentes do Democratas em fazer um evento de peso em Minas, apresentando os dois Rodrigos – Pacheco e Maia – como seus candidatos ao Governo de Minas e à Presidência da República, respectivamente.

 

Paulo Cesar Magella

Paulo Cesar Magella

Sou da primeira geração da Tribuna, onde ingressei em 1981 - ano de fundação do jornal -, já tendo exercido as funções de editor de política, editor de economia, secretário de redação e, desde 1995, editor geral. Além de jornalista, sou bacharel em Direito e Filosofia. Também sou radialista Meus hobbies são leitura, gastronomia - não como frango, pasmem - esportes (Flamengo até morrer), encontro com amigos, de preferência nos botequins. E-mail: [email protected] [email protected]

A Tribuna de Minas não se responsabiliza por este conteúdo e pelas informações sobre os produtos/serviços promovidos nesta publicação.

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade pelo seu conteúdo é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir postagens que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.



Leia também