Operação “Tempus veritati” da Polícia Federal só perde em repercussão para os atos de 8 de janeiro de 2023

"Tempus veritati", operação da PF, recebeu 607 mil menções nas redes sociais e alcançou 56 milhões de contas

Por Paulo Cesar Magella

No mesmo dia em que a Polícia Federal deflagrou a operação “Tempus Veritati” – Tempos da verdade – o Instituto Quaest foi às ruas para apurar a repercussão. Ela só perde para o 8 de janeiro de 2023, quando a Praça dos Três Poderes, em Brasília, foi invadida, com ataques ao Palácio do Planalto, ao Congresso e ao Supremo Tribunal Federal. Naquela ocasião, foram feitas 2,2 milhões de menções nas redes sociais que alcançaram 80 milhões de pessoas. Na operação de quinta-feira, foram 607 mil menções durante o dia, com alcance de 56 milhões de contas.

“Tempus veritati” é vista sob óticas distintas nas redes sociais

A repercussão da operação “Tempus veritati” nas redes teve uma leitura distinta. De acordo com o pesquisador Felipe Nunes, chama a atenção a posição nas redes. 58% fizeram críticas ao ex-presidente Jair Bolsonaro, enquanto 42% saíram em sua defesa. “A direita reúne argumentos para construir uma narrativa de perseguição política contra a oposição e contra Bolsonaro. O principal alvo das críticas é o ministro Alexandre de Moraes”, diz o pesquisador. “Já a esquerda – prossegue o pesquisador – “festeja e comemora. Piadas e deboches de cunho revanchista sobre a investigação a Bolsonaro e aliados militares são elementos que se destacam”.

Paulo Cesar Magella

Paulo Cesar Magella

Sou da primeira geração da Tribuna, onde ingressei em 1981 - ano de fundação do jornal -, já tendo exercido as funções de editor de política, editor de economia, secretário de redação e, desde 1995, editor geral. Além de jornalista, sou bacharel em Direito e Filosofia. Também sou radialista Meus hobbies são leitura, gastronomia - não como frango, pasmem - esportes (Flamengo até morrer), encontro com amigos, de preferência nos botequins. E-mail: [email protected] [email protected]

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