PL articula para a volta de Zema ao partido

Por Paulo Cesar Magella

Filiado ao PL por 19 anos – de 1999 a 2018 – o governador Romeu Zema está sendo assediado pela legenda para voltar ao antigo ninho. Tudo por conta do desempenho do Novo, seu partido, que nas eleições de outubro não alcançou a cláusula de barreira, ficando sem tempo de propaganda no rádio e na televisão. O governador tem acompanhado de longe as especulações, não fazendo qualquer comentário. Na sua visita à Tribuna, no segundo turno da campanha eleitoral, quando estava no palanque do presidente Jair Bolsonaro, ao ser provocado, durante entrevista à Rádio Transamérica, ele assegurou sua permanência no partido e disse que não havia qualquer razão para mudar de legenda.

O governador não tem planos para sair, mas não esconde a preocupação com alianças, especialmente na Assembleia. Se neste primeiro mandato o Novo se manteve distante de eventuais aliados, agora terá que buscar respaldo para aprovar suas pautas, a começar pelo Regime de Recuperação Fiscal, que desde o início do ano passado está nas gavetas da presidência da Assembleia. O governador, embora não tenha planos de qualquer ingerência, gostaria de ter no cargo um aliado. Três nomes estão se articulando: Roberto Andrade (Patriota), que teria a sua preferência; Antônio Carlos Arantes (PL), partido que pode ser seu aliado, e Tadeu Leite (MDB), cujo nome entrou na lista no início desta semana.

Paulo Cesar Magella

Paulo Cesar Magella

Sou da primeira geração da Tribuna, onde ingressei em 1981 - ano de fundação do jornal -, já tendo exercido as funções de editor de política, editor de economia, secretário de redação e, desde 1995, editor geral. Além de jornalista, sou bacharel em Direito e Filosofia. Também sou radialista Meus hobbies são leitura, gastronomia - não como frango, pasmem - esportes (Flamengo até morrer), encontro com amigos, de preferência nos botequins. E-mail: [email protected] [email protected]

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