Oposição ao Governo tem mais popularidade nas redes sociais; deputado e senador de Minas puxam a fila

Por Paulo Cesar Magella

A votação do Projeto de Lei das Fake News, cuja data é incerta, após ter sido retirado da pauta na semana passada – ante o risco de ser derrotado – é um dos primeiros grandes testes do Governo Lula. A discussão em plenário, quando se avaliou a urgência da matéria foi apenas uma amostra, já que muitos partidos favoráveis à votação não garantem, necessariamente, que estarão do lado do Governo quando o mérito do projeto for votado.

As redes sociais têm sido o território mais ativo na discussão, e aí o Governo precisa melhorar a sua performance, pois perde feio para a oposição tanto na Câmara quanto no Senado. Na semana passada, depois de uma primeira amostragem, o Genial/Quaest fechou o monitoramento do Índice de Popularidade Digital, e a oposição aumentou sua vantagem nas redes sociais em comparação com bloco governista.

Na Câmara Federal, o deputado mineiro Nikolas Ferreira continua puxando a fila de popularidade. Em seguida, e pela ordem dos dez mais ativos, estão Fábio Teruel (MDB-SP), que se considera independente; Eduardo Bolsonaro (PL-SP), oposição; Maurício Marcon (Podemos – RS), oposição; Marcel Van Hattem (Novo-RS), oposição; Tiririca (PL-SP), oposição; André Janones (Avante – MG), governista; André Fernandes (PL-CE), oposição; Bia Kicis (PL-SP) oposição, e Deltan Dallagnol (Podemos – PR), oposição.

No Senado a situação é praticamente a mesma, com um mineiro de oposição puxando a fila. Pela ordem estão os senadores 1º – Cleitinho (Republicanos – MG), oposição; 2º – Flávio Bolsonaro (PL-RJ) PL, oposição; 3º – Sérgio Moro (União – PR), oposição; 4º – Magno Malta (PL-ES), oposição; 5º – Damares Alves (Republicanos – DF), oposição; 6º – Romário (PL-RJ), oposição; 7º – Marcos do Val (Podemos – ES), oposição; 8º – Hamilton Mourão (Republicanos – RS), oposição; 9º – Cid Gomes (PDT-CE), independente, e 10º Marcos Pontes (PL- SP), oposição.

De acordo com o professor Felipe Nunes, coordenador da Quaest, “esses resultados indicam que parlamentares da oposição conseguem produzir conteúdos de maior alcance, que também são mais curtidos e compartilhados do que parlamentares do Governo. Essa disparidade entre blocos impacta qual narrativa prevalece no debate público.

Paulo Cesar Magella

Paulo Cesar Magella

Sou da primeira geração da Tribuna, onde ingressei em 1981 - ano de fundação do jornal -, já tendo exercido as funções de editor de política, editor de economia, secretário de redação e, desde 1995, editor geral. Além de jornalista, sou bacharel em Direito e Filosofia. Também sou radialista Meus hobbies são leitura, gastronomia - não como frango, pasmem - esportes (Flamengo até morrer), encontro com amigos, de preferência nos botequins. E-mail: [email protected] [email protected]

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