‘Pequeno expediente’
No “Pequeno expediente”, quadro da CBN Juiz de Fora exibido sempre às sextas-feiras, o deputado Júlio Delgado, próximo convidado, irá justificar o seu voto contra o projeto de Previdência ora em tramitação no Congresso, destacando que não é contra mudar o atual modelo, mas por conta dos descompassos do Governo, o que acabou penalizando os segmentos mais carentes em favor do grande capital. Na entrevista encaminhada pelos jornalistas Luciane Faquini e Renato Salles, o parlamentar também questiona pontos da reforma política, a começar pela lista fechada, que, no seu entendimento, só irá beneficiar os “donos” de partidos. Júlio defende um plebiscito para tratar exclusivamente do tema, pois os partidos, hoje, passam por uma dura crise de credibilidade.
Comando do PSC
O deputado Noraldino Júnior toma posse hoje como presidente estadual do Partido Social Cristão; na mesma data também assumem os demais membros da Executiva Estadual. Uma de suas metas é ampliar a representação do PSC na Assembleia Legislativa e na Câmara e consolidar o papel do partido nas discussões para o Governo de Minas. Como presidente da legenda ele vai também coordenar as discussões internas com vistas ao pleito e aos entendimentos com outros partidos.
Sem pressa
O deputado acha prematuro discutir nomes para as eleições presidenciais de 2018, mas admite que, ante um cenário de tantas incertezas, há possibilidade de se replicar 1989, quando foram 17 candidatos à Presidência da República – alguns deles de grande projeção, que culminou com a vitória do azarão, Fernando Collor de Mello. Sem Eduardo Campos, morto num acidente aéreo em 2014, o PSB não tem, pelo menos hoje, um nome para apresentar, mas deve ter projeto próprio no próximo pleito.
Lacerda em JF
O ex-prefeito de Belo Horizonte Marcio Lacerda tem agenda esta semana em Juiz de Fora. Ele deve participar, na sexta-feira, de encontro da Frente Nacional de Prefeitos. Embora já não exerça o cargo Executivo, ele se mantém ativo na entidade, que cobra do Governo medidas voltadas para os municípios. As prefeituras têm sido as mais afetadas com a crise econômica, uma vez que os efeitos ocorrem nas cidades, e a cobrança cai direto no colo dos prefeitos.