Lado positivo

Por Paulo César Magella

Com seu jeito franco de apresentar suas posições, o vereador Julio Gasparette (PMDB) disse que seu partido não deve se preocupar com as críticas do PT, pois já está certo que “eles terão candidatura própria”. No seu entendimento, o caminho a seguir é mostrar serviço, pois aposta na capacidade do prefeito Bruno Siqueira. “Ele é um homem correto e de princípios éticos, além de trabalhador. Está fazendo um grande trabalho que a cidade precisa conhecer, especialmente na periferia. Ele tem que dizer também que os problemas na área de saúde não foram criados por ele. O deputado Antônio Jorge (PPS), quando secretário estadual de Saúde, foi quem gerou essa demanda com os hospitais, que o Estado não pagou, e agora fica dizendo que a culpa é da Prefeitura, mas cadê o repasse que ele prometeu?”, enfatizou.

Cotação

À observação de Gasparette de que o PT terá candidatura própria se soma a discussão sobre outros nomes que podem tentar a Prefeitura no ano que vem. Na bolsa de apostas, pelo menos sete interessados estão no páreo: o prefeito Bruno Siqueira, que tentará a reeleição pelo PMDB; Margarida Salomão, pelo PT; Antônio Jorge, PPS; Noraldino Júnior, PSC; Henrique Duque, ainda sem partido; Júlio Delgado, PSB; Wadson Ribeiro, PCdoB, e um nome do PSDB, que pode até ficar com a escolha do vice.

 

Apenas um

O único complicar na bolsa de apostas está em Brasília. PSB e PPS já deram sinal verde para se tornarem uma só legenda. Os socialistas já autorizaram, faltando ao PPS a consolidação do acordo. Como Júlio Delgado e Antônio Jorge estão entre os cotados, um deles teria que abrir mão da indicação, pois só pode ser um. Delgado, ora em confronto direto com o prefeito Marcio Lacerda, pode até apresentar seu nome para disputar a Prefeitura de Belo Horizonte.

 

Júlia Pessôa

Júlia Pessôa

Jornalista, mestra em Redes, Estéticas e Tecnoculturas, especialista em Gênero e Sexalidades, e doutoranda em Ciências Sociais, tendo como casa a UFJF. Realizou estágio doutoral na Universidade de Aveiro, Portugal, onde ainda integra o grupo de pesquisa Género e Performance (GECE). Foi repórter da Tribuna de Minas por mais de dez anos, passando por todas as editorias do jornal, especializando-se ao longo do tempo, em coberturas de direitos humanos, gênero, cultura e gastronomia. É professora universitária, pesquisadora, feminista e, acima de tudo, curiosa. Retorna à Tribuna como coordenadora editorial da redação.

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