Comissão discute condições de trabalho em empresas públicas e federalização com a União

Empresas públicas como a Cemig e Copasa estão na lista de ativos que o Estado quer transferir para a União

Por Paulo Cesar Magella

A Comissão do Trabalho, Previdência e da Assistência Social da Assembleia Legislativa, presidida pelo deputado Roberto Cupolillo (Betão), faz audiência pública, nesta terça-feira, com o Sindágua, Sineletro e Senge e os trabalhadores das estatais de energia, água e saneamento para discutir as condições de trabalho nas empresas públicas do Estado. Os deputados também devem avaliar a possibilidade de federalização de empresas como a Cemig e a Copasa – como pretende o governo Zema, dentro do Propag, para amortizar as dívidas de Minas com a União.

Betão critica a PEC que transfere empresas públicas para a União

Betão é contra a PEC que derruba o referendo – necessário para venda ou transferência das empresas estatais – e adverte que “o governador Romeu Zema se utiliza da dívida para entregar o patrimônio público a seus amigos”. Para ele, vale tudo com a finalidade de satisfazer o mercado. “Essa proposta é inaceitável! Sob o disfarce da adesão ao Propag, o governador busca, na verdade, desmontar os serviços públicos e abrir caminho para a privatização de setores estratégicos que pertencem ao povo”. A matéria deve entrar na pauta da Assembleia ainda esta semana.

Codemge e Codemig são empresas públicas que estão no pacote

Também nesta terça-feira, a Comissão de Administração Pública irá discutir a proposta do Governo na qual pede autorização para federalização da Codemge e sua subsidiária Codemig, como parte do pagamento das dívidas com a União. Assinado por 17 parlamentares, o pedido de audiência cobra também a participação, como convidados, da secretária de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mila Corrêa da Costa; da diretora-presidente da Codemge e da Codemig, Luísa Barreto; e do ex-presidente da Codemig, Marco Antônio Castello Branco.

Paulo Cesar Magella

Paulo Cesar Magella

Sou da primeira geração da Tribuna, onde ingressei em 1981 - ano de fundação do jornal -, já tendo exercido as funções de editor de política, editor de economia, secretário de redação e, desde 1995, editor geral. Além de jornalista, sou bacharel em Direito e Filosofia. Também sou radialista. Meus hobbies são leitura, gastronomia - não como frango, pasmem - esportes (Flamengo até morrer), encontro com amigos, de preferência nos botequins.E-mail: [email protected] [email protected]

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