Você não acha intrigante pensar quem tem o maior número de seguidores no Instagram: o Presidente da República, o Papa ou o Neymar? Não há uma resposta definitiva sobre quem deveria ser a pessoa com mais seguidores. Hoje em dia, 63,8% da população mundial está presente nas redes sociais, totalizando mais de 5 bilhões de usuários.
No Brasil, o tempo médio diário gasto nessas plataformas é de 3 horas e 34 minutos. Desta forma o tempo online de todo usuário é valioso e crucial para as empresas, que devem estudar as perspectivas individuais e interesses da sua audiência para compreender o que funciona para cada nicho, negócio ou ecossistema específico.
Tradicionalmente, empresas investem em publicidade massiva e canais de comunicação unilaterais. A Creator Economy inverte essa lógica, oferecendo um caminho mais autêntico e direto com o consumidor. Gerando um ecossistema focado em criadores de conteúdo que produzem, distribuem e monetizam seu conteúdo em plataformas, utilizando sua influência, criatividade e interação com os seus seguidores.
As estratégias devem ser adaptadas às particularidades do público que desejam atingir, entendendo que diferentes segmentos respondem de maneiras distintas aos variados tipos de conteúdo. Neste contexto, os criadores não são apenas influenciadores digitais, mas podem ser artistas, educadores, gamers, jornalistas independentes, desenvolvedores de software, consultores e qualquer pessoa que consiga atrair e engajar uma audiência em torno de um nicho específico.
E é papel das empresas garantir que haja um alinhamento real entre o produto/serviço e o perfil escolhido. Uma seleção bem fundamentada pode resultar em autenticidade, engajamento genuíno e, consequentemente, melhores resultados em conversão e fidelização de clientes. Empresas que souberem integrar esta estratégia em suas operações terão uma vantagem significativa, por estarem construindo marcas mais autênticas, confiáveis, resilientes, inovadoras e humanizadas.