2016: o ano em que continuaremos indo ao cinema

Por JÚLIO BLACK

Oi, gente.

O ano de 2015 está chegando ao fim, e foram 12 meses em que o fã de cultura pop teve a oportunidade de curtir na sala escura um caminhão de filmes legais, fechando a temporada com “Star Wars – O despertar da Força”. Tudo bem que tivemos o lamentável “Quarteto Fantástico”, mas o saldo ainda é muito positivo graças a “Homem-Formiga”, o mais recente “Vingadores”, a volta de “Mad Max”, “007 contra Spectre”, “Expresso do amanhã” e “A colina escarlate”, entre tantos outros. Mas 2016 já está esmurrando as portas tal e qual um Jack Nicholson muito louco em “O iluminado”, e vários trailers do que iremos assistir neste ano bissexto já puderam ser conferidos – bom motivo para comentarmos alguns deles.

Comecemos pela franquia “rival” de “Star Wars”. Mais conhecida no Brasil como “Jornada nas estrelas”, “Star trek” comemora os 50 anos da Série Clássica com o lançamento, em 21 de julho, de “Sem fronteiras”. Um dos roteiristas do filme, Simon Pegg (o Sr. Scotty) estava certo quando disse que veríamos algo diferente: o trailer mostra a Enterprise sendo destruída (ok, isso não é tão diferente assim) e a tripulação tentando sobreviver em um planeta que parece ficar numa região conhecida como “A fronteira”. O longa, para ódio eterno dos fãs mais radicais, parece ter mais ação que os dois filmes anteriores juntos – cortesia do diretor Justin Lin, de “Velozes e furiosos”. Se a trilha sonora é boa (“Sabotage”, dos Beastie Boys), a aparição de uma motocicleta (!) causa preocupação.

Ainda pelas bandas da ficção científica. Claro que essas paradas custam dinheiro e não podem ser feitas da noite para o dia, mas sempre fiquei incomodado com esses filmes que mostram o mundo sendo destruído até haver um final feliz e que nunca mostram o dia seguinte – casos de “2012”, “O dia depois de amanhã” e, principalmente, “Independence Day”, que é muito legal até o final do primeiro ataque alienígena e depois vira uma porcaria. Pois enfim teremos uma continuação, chamada “O ressurgimento”, mostrando que a humanidade deu um jeito de se reerguer do ataque alienígena em 1996 e resolveu se preparar para um novo ataque. O trailer não mostra muita coisa, mas dá para saber que os ETs estão voltando muito mais preparados que antes. Espero que, desta vez, o filme seja bom por inteiro.

Quanto aos filmes de super-heróis, o mais aguardado é “Batman vs. Superman – A origem da Justiça”. O primeiro trailer foi recebido com urros de euforia pelos fãs, enquanto o segundo foi criticado por – aparentemente – soltar spoilers em demasia. E há quem já reclame do Lex Luthor de Jesse Eisenberg e por Ben Affleck vestir a roupa do Batman. Da minha parte, não acredito que Zack Snyder vá estragar um filme que ainda terá a Mulher-Maravilha e Aquaman. Já “Esquadrão Suicida” tem tudo para ser a versão da DC para “Guardiões da Galáxia” e “Homem-Formiga”, surpreendentes sucessos da Marvel em 2014 e 2015.

A Marvel, por enquanto, liberou apenas o trailer de “Capitão América: Guerra Civil” (nada de “Doutor Estranho” até agora), e o filme parece que será tão bom quanto “O Soldado Invernal”. A questão é saber como vão fazer para acomodar tantos personagens em pouco mais de duas horas de história. A Fox, por sua vez, lançou um trailer não muito animador de “X-Men: Apocalipse”: os efeitos especiais parecem artificiais, o Apocalipse não meteu medo… Para piorar, colocaram a chorona da Samsa Stark para o papel de Jean Grey (heresia!) e ainda teremos que aturar a Jubileu, a mais insuportável e pentelha mutante de todo o universo. Por outro lado, o trailer e os teasers de “Deadpool” mostram que Ryan Reynolds fez muito bem em insistir com a Fox para produzirem um longa com o mercenário tagarela. O filme tem o potencial de ser tão divertido quanto o já citado “Homem-Formiga”.

Por enquanto é só, pessoal. Vida longa e próspera. E obrigado pelo peixes.

Júlio Black

Júlio Black

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