Cadáver pega fogo durante velório

Por JÚLIO BLACK

Oi, gente.

Voltamos das férias com tanto assunto para comentar que colocamos um limite de 140 caracteres para falar de tudo. É o Twitter do Apocalipse.

Comecemos, então.

“Homem-Formiga” é divertido demais, e a batalha final é das coisas mais hilárias já feitas. Tão legal quanto “Guardiões da Galáxia”.

“Lucy” confirma o que todos nós sempre soubemos: Scarlett Johansson é fogo e paixão.

“Cloverfield” é o filme de monstro mais subestimado que existe e melhora a cada nova visita. Comparar à “Bruxa de Blair” é reducionismo.

A verdade é que adoro filmes de monstro (sim, sou da Geração Ultraman). “Círculo de Fogo” já é clássico, “Godzilla” também foi bem legal.

Quase todo filme de destruição, aliás, tem seus bons momentos, seja “Independence Day”, “2012”, até mesmo “O Homem de Aço”.

“O Homem de Aço” foi o primeiro filme de herói que mostrou o quanto o Superman é poderoso. A destruição de Metrópolis foi linda de se ver.

Mas nem todo filme de terra arrasada diverte. Toda vez que pego um “Transformers” na TV dá cansaço, Michael Bay não sabe a hora de parar.

E o que foram os trailers de “Batman vs. Superman” e “Esquadrão Suicida”? A DC/Warner tem tudo para conseguir, enfim, peitar a Marvel.

Falando em DC: “A Corte das Corujas” é um dos melhores arcos do Batman feitos recentemente, Jason Aaron mandou muito bem na história.

E Greg Capullo é um desenhista de mão cheia, mandou bem na arte do Morcegão.

Algum demérito? A cena do Batman pendurado na turbina de um avião, não há suspensão da descrença que resista a isso.

Já “Origem II”, do Wolverine, é uma história que acrescenta nada à mitologia do Carcaju Canadense. Poderíamos dormir sem essa.

E estou bem ansioso para saber o que Grant Morrison vai arrumar com esse “Multiverso DC”, que dizem ser umas das melhores coisas do escocês.

Morrison é conhecido por ser genial, mas também difícil de entender. Quem já leu “Os Invisíveis” ou “Flex Mentallo” vai concordar.

Mas é inegável que ele entende do assunto. Seu livro “Superdeuses” é imperdível para quem quer entender a Nona Arte.

E “True Detective”? Não é o assombro da incomparável primeira temporada, mas vai melhorando a cada episódio, encaixando todas as peças.

Também gostei de “Ballers”, sobre os bastidores do futebol americano. The Rock está muito bem como o ex-jogador da NFL que vira empresário.

O “melhor” da Argentina se chama Vicky Xipolitakis. O mundo precisa conhecer essa über subcelebridade. Ex-BBBs são amadores perto dela.

E o título da coluna foi só para chamar atenção, é de um obscuro e sensacional disco de samba nos anos 80 que merece ser resgatado.

E por enquanto chega. Vida longa e próspera. E obrigado pelos peixes.

Júlio Black

Júlio Black

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