Mercearia Marianinha 65 anos

Foi em 1959 que o Senhor Lindley, morador do Bairro São Bernardo, resolveu abrir um comércio e nele colocou o nome de Mercearia Marianinha em homenagem a sua esposa e, desde aquela época, o lugar vem atendendo aos moradores do bairro e da região tanto como mercadinho e, pra nossa sorte, também oferecendo petiscos e cerveja gelada diariamente. O filho do Lindley, Jorge, manteve a tradição e posteriormente passou o bastão para o seu filho e atual proprietário, o Renato, que oferece por lá, de 10h às 13 h, salgadinhos e lanches, além de itens de mercearia, atendendo aos fiéis clientes matutinos.

Logo mais, às 15h, começam a chegar ao bar os clientes de botequim, assim o Renato começa a oferecer porções pra lá de gostosas e muito requisitadas, como a tulipinha da asa de frango empanada _ recorde em pedidos e recomendações pelos clientes _ além de uma dobradinha frita de lamber os beiços e outros petiscos igualmente deliciosos e preparados na hora, como o queijinho parmesão frito, filé com fritas e carne assada acompanhada de polenta frita. Tudo muito bom e com qualidade comprovada por esse colunista que vos escreve agora. Gostei de tudo!

Mas uma atração à parte e que sempre chama a atenção de todos os novatos que por lá aparecem é a cerveja estupidamente gelada: ela sempre chega na mesa “vestida de noiva”, ou seja, com aquele “véu” branco de tão gelada, fruto de uma camada de gelo que adere ao casco da bebida. Alguns a apelidam também como “mofada” ou “canela de pedreiro”. É lindo de se ver, e de beber também, ainda mais nos dias de calor ou naquele fim de dia que precisamos refrescar a garganta e a mente entre um copo de cerveja e um bate-papo divertido que sempre acontece nesse autêntico botequim de bairro, com seus clientes tradicionais, que se conhecem e contam suas histórias pelo balcão ou nas mesas do salão do bar, acolhendo com simpatia gente que, como eu, conheceu o bar recentemente e já se tornou freguês daquele espaço!

Agradeço aqui ao Mauro Suezo, amigo artista que além de me apresentar o bar, tem sua arte grafitada nas paredes, e também ao Renato, neto do fundador, por manter  esse templo sagrado dos butecos de JF em plena atividade! Valeu gente! Vamos juntos à Mercearia Marianinha!