A arte de curar
PUBLIEDITORIAL
Em comemoração ao seu dia, médicos do Hospital Albert Sabin contam suas experiências
“Doutor, estou sentindo uma dor esquisita nas costas! ”, “Doutora, meu filho está numa gripe danada”, “Mas doutor, não foi isso que eu vi na internet.”. Diversos sintomas, diversas especialidades, anos de dedicação, abnegação e comprometimento. Tudo isso para destinar a vida a cuidar. Cuidar desde um resfriado adquirido no fim de semana na piscina até aquela doença grave que pega desprevenido, sem você ter culpa alguma. Ser Médico, é desenvolver a “arte de curar” e nada mais justo do que ter uma data especial para homenagear aquele que é o primeiro a te receber no mundo.
O dia 18 de outubro foi determinado como Dia do Médico por ser a data do aniversário de São Lucas, que escreveu parte do Novo Testamento da Bíblia. Acredita-se que, na era cristã, ele passou parte da sua vida estudando técnicas para cura e reestabelecendo a saúde das pessoas. Por este motivo, nos países católicos, São Lucas é consagrado o Padroeiro da Medicina desde o século XV.
Para alguns médicos, a profissão entra no coração logo na infância. No caso da pediatra Márcia Mizrahy, a possibilidade de salvar vidas a encantava desde criança: “É uma profissão nobre, em que nós, além de realizarmos nossos sonhos, podemos salvar a vida de muitas pessoas. Essa parte da medicina sempre mexeu comigo.”
Já para o anestesista Rogério Queiroz, a carreira estava no sangue: “Escolhi ser médico vendo a dedicação do meu pai, que também é médico, para com os seus pacientes. A medicina me deu tudo que conquistei na vida. E para mim, a conquista maior é ver um paciente que cuidei ficar melhor do que estava anteriormente. ”
Mas, como em toda profissão, existem desafios. Para ambos os médicos, o maior de todos é lidar com a morte. Em seu primeiro ano de Residência Médica, Dr. Rogério perdeu uma paciente durante um procedimento cirúrgico devido a uma grave hemorragia: “A impotência diante de um diagnóstico irreversível é o que mais marca na minha especialidade. ”
Lidar com a perda requer uma estrutura gigantesca: “Ver que nem sempre a gente consegue vencer todas, que nós não somos deuses, somos pessoas humanas trabalhando em função do próximo e que, muitas vezes, não conseguimos a cura, é um grande desafio”, explica Dra. Márcia. Mas mesmo com todas as adversidades, a médica acredita que a melhor coisa da sua vida, foi entrar para a medicina. Para ela, ver a gratidão de uma família por ajudar a salvar a vida de uma criança, ver um prematuro tão pequenininho sendo salvo, faz com que você se sinta realizado e marca ainda mais a sua vida.
Para Dr. Rogério, a satisfação não é diferente: “O bônus de ser médico é tentar sempre garantir o melhor para o seu paciente, independente da sua doença, é promover o seu bem-estar, garantindo o zelo pela sua vida, tirando seu sofrimento e aliviando sua dor, melhorando sua qualidade de vida e possibilitando a alta mais precoce possível.”
A todos àqueles que se doam a nós por inteiro todos os dias, e que aceitaram o desafio de ter em suas mãos nossa saúde, nossos medos, nossas esperanças e, principalmente, nossas vidas, nosso muito obrigado! Obrigado pelo carinho, pela dedicação e pela paciência. Que vocês continuem ajudando a todos com o seu dom especial. Feliz Dia do Médico.
Uma homenagem do Hospital Albert Sabin.