Jaloo, a Björk do tecnobrega, leva seu pop e eletrônico ao Cultural
Jaloo toca e canta sua Belém do Pará cheia de pop e eletrônico
As batidas eletrônicas conjugam com um sotaque nortista e geram uma sonoridade original, como a imagem de Jaloo, o próprio nome uma mistura: deriva do registro como Jaime Melo. Natural de Belém do Pará, o cantor reverenciado como a Björk brasileira parte do tecnobrega para relacionar pop e experimentalismo. Integrante da nova geração da Música Popular Brasileira, Jaloo ressignifica formas e sons e enfatiza discursos de empoderamento e pertencimento.
O artista e produtor musical apresenta seus mashups ao vivo no Cultural Bar, nesta quinta, 17, às 23h, com abertura da Banda Matilda e encerramento da DJ Mafê, na programação que antecede o Miss Brasil Gay, que acontece neste sábado, 19. No repertório do show, Jaloo exibe canções que transitam pelas línguas portuguesas e inglesas, sem se esquecer de sucessos como “Chuva”, já gravada por Gaby Amarantos, sua conterrânea. “Ar quente vai subir, ar frio vai descer”, anuncia a dançante música de autoria de Thalma de Freitas e Iara Rennó.
“A antenada música de Jaloo tem cacife para gravitar muito além do (volátil) círculo hype”, defendeu o crítico musical Mauro Ferreira logo em 2014, quando se deu a estreia do cantor com o primeiro EP, “Insight”, que antecedeu o álbum “#1”, lançado em 2015. Um novo disco está previsto para o primeiro semestre de 2018, quando Jaloo também surgirá nas telonas, interpretando a transexual Ímã de “Paraíso perdido”, novo filme da cineasta Monique Gardenberg (de “Ó paí, Ó”).