Servidores estaduais da educação voltam a cruzar os braços nesta terça-feira

Sindicato de classe enviará caravana de Juiz de Fora para Belo Horizonte


Por Bernardo Marchiori

27/11/2023 às 17h12- Atualizada 27/11/2023 às 17h19

Em mais um dia de protesto contra o Regime de Recuperação Fiscal (RRF), proposto pelo governador Romeu Zema (Novo), os servidores estaduais da Educação voltam a cruzar os braços nesta terça-feira (28). Essa será a quarta interrupção das atividades promovida pela classe só neste mês de novembro.

Desde a manhã desta segunda, Belo Horizonte já conta com protestos. O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) afirma que notificou o Estado acerca da nova paralisação esta semana.

A diretora de Comunicação do Sind-UTE/MG, Yara Aquino, afirma que apesar das negociações em curso, Zema persiste na aprovação do projeto na ALMG. “Diante disso, mais uma vez iremos nos mobilizar e enviaremos caravanas para a capital. Continuaremos a exigir a retirada desse projeto, que será um caos para Minas e para os servidores públicos.”

O sindicato enviará uma caravana de Juiz de Fora a Belo Horizonte na data. Já na agenda da ALMG, também nesta terça, está prevista a tramitação, às 9h30, da extinção de cargos na Educação, pela Comissão de Constituição e Justiça, e, às 10h30, a adesão de Minas ao Regime de Recuperação Fiscal, pela Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária.

Tuitaço

Além da paralisação na terça, o sindicato promoverá mobilização na rede social “X” às 19h desta segunda-feira (27). Será realizado um “tuitaço”, com a hashtag #ZemaMentePraMinas. O objetivo, segundo a entidade de classe, é continuar na luta para que Zema retire imediatamente o RRF de tramitação na Assembleia mineira.

* Bernardo Marchiori, estagiário sob supervisão da editora Fabíola Costa

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.