Valorizar Juiz de Fora: um compromisso
Dois novos quadros da Tribuna têm o objetivo de engrandecer o que acontece de positivo no município
Quando a Tribuna foi lançada, em 1º de setembro de 1981, ela trouxe consigo a missão de escrever e discutir a história de Juiz de Fora e região. Trata-se de um propósito que compõe a razão de ser do jornal, assim como o apoio a qualquer iniciativa que objetiva valorizar a nossa gente e as nossas riquezas.
É papel do jornal lançar luz sobre os problemas da cidade e sugerir reflexões. Trata-se de um compromisso inabalável, que tem como objetivo provocar as autoridades em busca de soluções coletivas. Mas é também papel da Tribuna contar histórias que refletem tudo de positivo que é feito nessa terra. É possível encontrar dezenas de exemplos dessas iniciativas na Tribuna ao longo das últimas quatro décadas. E duas delas são novas, já de 2023.
Na semana passada, foi publicada a primeira edição de uma nova seção semanal, chamada “Biosfera”. O intuito é mostrar, por meio de reportagens em impresso, site e redes sociais, iniciativas locais que colaboram para a preservação do meio ambiente. Na última sexta-feira, por exemplo, Nayara Zanetti contou a história do engenheiro juiz-forano Wadih Garios, que desenvolveu um sistema de baixo custo para reaproveitamento da água da chuva.
E neste domingo é a vez de “O meu lugar”, que será mensal. O objetivo é fazer uma imersão profunda nos bairros de todas as regiões da cidade em busca de boas histórias sobre esses locais, narradas pelos próprios moradores. Nesta edição, é a vez da dona Candinha, de 86 anos, do Bairro Santo Antônio.
A escolha pelo Santo Antônio é emblemática, afinal, foi a partir de lá que a cidade se desenvolveu, no chamado Morro da Boiada. E, por meio das memórias de Dona Candinha, o leitor poderá acompanhar fatos que narram a história da própria cidade. “O Rio Paraibuna era limpo”, ela diz em um trecho da reportagem, assinada por Cecília Itaborahy.
Iniciativas como “Biosfera” e “O Meu Lugar” são verdadeiras ferramentas de valorização e pertencimento do que é ser juiz-forano. Afinal, é preciso, sim, manter um olhar crítico para os problemas da cidade, que são muitos. Mas é mais do que importante contribuir para a construção de uma memória positiva a respeito do nosso município.