Imóvel desaba parcialmente no Bairro Araújo após temporal
Queda aconteceu na madrugada de quinta e deixou duas pessoas desalojadas; alagamentos foram registrados na Zona Norte
Uma residência desabou na Rua Álvaro da Silveira, no Bairro Araújo, Zona Norte, na madrugada desta quinta-feira (13). Duas pessoas foram desalojadas, mas ninguém se feriu. A queda aconteceu durante um temporal que atingiu Juiz de Fora na noite de quarta-feira (12) e persistiu durante a madrugada, causando alagamentos em diversos pontos da cidade, sobretudo na Zona Norte.
Na residência do Bairro Araújo, a parte da casa próxima à via pública desabou, sendo que os fundos da residência ainda permanecem erguidos. Quando a Tribuna esteve no local, por volta das 10h, diversos objetos dos moradores ainda estavam na casa, que foi interditada pela Defesa Civil. No local, moram uma mulher, proprietária da casa, e a filha, além de 11 cachorros, que foram encaminhados para um canil do bairro.
A família está no local há quase 37 anos, segundo Marcos Ambrósio, filho da dona do imóvel. A casa já apresentava infiltração nas paredes, o que preocupava os moradores. “Por ter trepadeira nas paredes, ajudou na umidificação das paredes, e a casa veio abaixo”, avalia. “Nós já tínhamos essa preocupação com a casa mas, por falta de condições financeiras, a gente não pôde arrumar”, explica Ambrósio.
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Após a queda, agentes do órgão realizaram uma primeira visita ao local. A Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) informou, na manhã desta quinta (13), que realizou a vistoria do imóvel, e que a Secretaria de Obras está desobstruindo a passagem para o interior da residência.
A intenção da família é pleitear o auxílio moradia, para que consigam alugar outra casa enquanto o imóvel na Rua Álvaro da Silveira permanecer interditado. “Por enquanto, tenho a casa da minha esposa (para receber a irmã e a mãe). No caso, posso levar elas para lá, mas a situação também não é das melhores”, afirma Marcos. “Estamos aguardando para ver o que a Prefeitura vai fazer para ajudar a gente.” Os moradores ainda manifestaram preocupação com a estrutura do restante da residência. “A parede está deitando para o lado da casa do vizinho. O risco é muito grande”, diz Marcos.
A reportagem da Tribuna questionou a Prefeitura sobre a possibilidade de interdição das casas próximas ao imóvel que desabou, além dos serviços de cadastramento das moradoras no programa de auxílio moradia. A assessoria informou que o trâmite do auxílio, em casos emergenciais, é realizado de maneira ágil.
Por meio de nota, a PJF ainda informou que a equipe da Defesa Civil foi acionada de madrugada, esteve no local, fez a avaliação do imóvel que colapsou e realizou a interdição do mesmo pelo risco de novos desabamentos. O órgão retornou ao local e verificou que não era necessário interditar outros imóveis.
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A Defesa Civil orientou os moradores a não entrarem no imóvel, pois há risco iminente de novos colapsos.
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