O que esperar do mercado imobiliário no segundo semestre de 2020?

PUBLIEDITORIAL

Setor 1, a primeira rede de imobiliárias de Juiz de Fora, destaca que cenário local pode melhorar; expectativa é que o mercado volte a atuar gradativamente


Por Setor 1

29/06/2020 às 07h00

 

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Expectativa do mercado é que o valor dos imóveis em Juiz de Fora seja mantido e estabilizado, sem grandes aumentos (Foto – Fernando Priamo)

 

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Quando o ano começou, uma das expectativas mais aguardadas para o mercado imobiliário era sobre sua possível retomada, baseada nas mudanças econômicas observadas no final de 2019, como a baixa nas taxas de juros, por exemplo. Tudo caminhava como o previsto até que, em março, o cenário virou completamente de cabeça para baixo por conta da chegada do coronavírus ao Brasil, que trouxe uma nova realidade, com mudanças sociais e econômicas bem significativas.

No final de maio, perto de o país entrar oficialmente em seu terceiro mês de pandemia, a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) apresentou novas projeções para o mercado, que fazem parte de uma pesquisa sobre os impactos da crise provocada pelo coronavírus na economia e no mercado imobiliário, feita pela empresa Brain Inteligência Estratégica.

Um dos dados mais relevantes do estudo é sobre a intenção de compra de imóveis. Em março, dados mostravam que 55% dos entrevistados responderam que mantinham a intenção de comprar algum imóvel em 2020, enquanto que 45% dos ouvidos haviam desistido. Em abril, após outro levantamento, houve uma inversão: 47% mantiveram a intenção e 53% desistiram. Entre os principais motivos para a desistência, segundo a Brain, estão: incerteza sobre a duração da pandemia (46%), incerteza sobre o próprio emprego ou renda (24%) e perda de renda (20%).

Por outro lado, a tendência, segundo a Brain, é que a pandemia da Covid-19 não deva alterar tão drasticamente o mercado imobiliário. Inclusive, pode acelerar tendências que já estavam ocorrendo, dentre elas áreas de home offic, espaços compartilhados, imóveis mais sustentáveis e inteligentes, com recursos que geram mais automação e economia, como o uso de internet e redução no consumo de água e energia, além de áreas verdes e que promovam a socialização.

“Mesmo com as imobiliárias fechadas e sem previsão para reabertura, as construtoras continuam funcionando. Temos observado que o setor está se movimentando, com bons lançamentos sendo feitos, além de outras vendas e locações. As pessoas estão se adaptando a essa nova realidade”

Júlio Ribeiro, Gestor da Setor 1

Como fica em Juiz de Fora?

Na visão de Júlio Ribeiro, gestor da Setor 1, primeira rede de imobiliárias de Juiz de Fora, a expectativa para a cidade é que, após esse período nebuloso que foi o segundo trimestre do ano, as coisas voltem gradativamente. “Mesmo com as imobiliárias fechadas e sem previsão para reabertura, as construtoras continuam funcionando. Em um primeiro momento, entre março e abril, tudo parou, inclusive o mercado. Mas temos observado que o setor está se movimentando. Temos bons lançamentos sendo feitos, além de outras vendas e locações. As pessoas estão se adaptando a essa nova realidade e também aprendendo a se comportar diante do atual cenário”, destaca.

É o momento para investir?

Segundo o gestor da Setor 1, o momento é bastante convidativo, pois ele acredita que o preço dos imóveis será mantido e estabilizado, sem grandes aumentos. Por parte dos bancos, sobretudo quanto às linhas de crédito para financiamento de imóveis, a Selic, que incide diretamente nesta modalidade, tende a cair mais. No começo do ano, a taxa operava em 4,5%. Hoje está no patamar de 3%, mas especialistas acreditam que, até o final de 2020, deve chegar a 2,5%.

“A Selic já é a mais baixa de sua história. Já caiu bastante e tem espaço para cair mais. A construção civil é um dos principais empregadores, e, neste sentido, o mercado tem reagido bem. Pelos acordos trabalhistas feitos, que vão resultar na manutenção de postos de trabalho, a tendência é que as coisas retornem aos poucos, lembrando que os investimentos em imóveis voltaram a ser uma boa alternativa. Tem pessoas que estão deixando de investir na Bolsa de Valores e migrando para o patrimônio. Afinal, com imóveis, a pessoa pode ganhar renda com o aluguel e com a valorização para venda. Um imóvel é, antes de tudo, segurança, patrimônio e moradia”, ressalta Júlio.

Sobre a Setor 1

Compartilhar para crescer é o lema da Setor 1, a primeira rede de imobiliárias de Juiz de Fora. Apesar da pandemia e deste cenário econômico sem precedentes na história, a rede segue firme em seus propósitos, trabalhando e expandindo os seus negócios. Em junho, a Setor 1 ganhou uma nova imobiliária licenciada, a Fontes e Amaral Imóveis, que soma forças às outras seis imobiliárias integrantes: Universal Imóveis, Ribeiro & Arrabal, Dom Imóveis, Alicerce Negócios Imobiliários, Polini Negócios Imobiliários e Mancini & Cunha Negócios Imobiliários.
O grande objetivo da Setor 1 é trazer um novo olhar para o mercado imobiliário de Juiz de Fora e região, seja para compra, venda ou aluguel. A ideia é reunir um time de imobiliárias que compartilham dos mesmos valores e objetivos para potencializar seus resultados, trabalhando em rede para que todos possam crescer e partilhar bons resultados.

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