Oncogenética: É possível prevenir o câncer?
PUBLIEDITORIAL
Com o Aconselhamento Oncogenético e mudanças de hábitos de vida, sim. Apenas com uma amostra de saliva, o exame de DNA é realizado em laboratório especializado
A ocorrência de vários casos de câncer em uma única família pode estar relacionada a mutações que aumentam o risco de desenvolvimento da doença. É nesta situação que entra uma questão importante: conhecer o risco para atuar preventivamente. Este é o campo da Oncogenética, que tem um papel fundamental, não apenas na prevenção como na investigação precoce e no seu tratamento. Com exames muito específicos e avançados é possível identificar pessoas portadoras de tumores raros ou que tenham risco aumentado de desenvolver câncer devido a alterações genéticas.
Quem tornou o exame, e uma de suas recomendações, conhecidos foi a atriz americana Angelina Jolie. Com a pesquisa indicando uma alta chance de câncer de mama e depois de ovário, ela optou por fazer uma mastectomia e depois uma histerectomia. Nem sempre a abordagem precisa ser tão radical, mas a atitude do paciente tanto determina o início da investigação, quanto o resultado do plano de tratamento. A pesquisa tem início em uma consulta realizada por profissional com especialização em Oncogenética. Na OncoSinai, é o campo de atuação da oncologista Mariana Abad. Durante a consulta, ela aborda informações referentes à saúde, aos hábitos de vida e busca também informações sobre os familiares de primeiro e segundo graus (pais, irmãos, tios, primos e avós).
Exame é realizado em laboratório altamente especializado nos EUA
A profissional indica laboratório especializado com recursos de ponta para os testes genéticos que determinarão os riscos do paciente desenvolver formas hereditárias de câncer. Ela colhe material de DNA – apenas uma amostra de saliva – que é preparado para envio a um laboratório nos Estados Unidos. “Eu indico este laboratório específico por que ele pratica valores e prazos similares aos nacionais, mas com o diferencial de acompanhar periodicamente mutações específicas para maior número de gens e que mantêm um acompanhamento de mais longo prazo, com uma revisão semestral dos testes, ditos, inconclusivos”, destaca Mariana Abad. O exame é determinante para o plano médico, que vai reunir elementos para uma possível investigação de risco aumentado do desenvolvimento da doença. As principais mutações genéticas já levantadas estão associadas principalmente aos cânceres de mama, ovário, câncer colorretal, de pâncreas, de estômago e de pele do tipo melanoma.
Ao receber o resultado dos exames, a médica explica as taxas de predisposição para o desenvolvimento de câncer e suas implicações para o paciente e seus familiares, planejando individualmente as condutas preventivas. Segundo ela, as pessoas que mais procuram o aconselhamento oncogenético, e muitos são encaminhados por outros oncologistas, em geral são os que apresentam vários casos de câncer na mesma família, ou aquele paciente com câncer em idade mais precoce que a usual, ou paciente com tumores múltiplos de origens diferentes ou, até mesmo bilaterais.
O aconselhamento e como ele depende da participação do paciente
Com resultados que indiquem as chances reais do paciente desenvolver determinado tipo de câncer, a médica especialista vai dar todas as orientações necessárias ao paciente. E ela não atua sozinha, uma equipe multidisciplinar a ajudará a projetar programas individualizados que monitorarão os pacientes para os primeiros sinais de câncer, criando um plano de conduta e rastreamento personalizado, ampliando chances de detecção precoce.
Estima-se que cerca de 15% dos tumores malignos sejam secundários às alterações genéticas hereditárias que são passíveis de mapeamento genético, e que de 20 a 25% desses tumores tenham algum tipo de herança familiar. “Mas depois de saber isso, evitar o avanço ao descobrir cedo a doença ou poder atuar precocemente depende muito do próprio paciente”, lembra Mariana. Além de indicar procedimentos como foi o caso da atriz Angelina Jolie, é de grande importância a mudança dos hábitos inadequados de vida como um planejamento de atividades físicas regulares e evitar a exposição a diversos agentes cancerígenos como cigarro e bebidas alcoólicas.
Como funciona a aquisição do exame
Na OncoSinai o paciente não tem nenhum trabalho com o processo da investigação em si, nem precisa contatar o laboratório no exterior. Tudo é feito pela equipe e todas as orientações e valores são passados previamente. São dois tipos de pacotes: quando se investiga nova mutação ou para mutação familiar já identificada. Eles já incluem a primeira consulta de avaliação, quando será feita história pessoal e familiar e exame físico com diagnóstico clínico e indicação do teste. Se for indicado o exame, coleta-se a saliva em kit próprio, com preenchimento de formulários e é feito o envio do material completo para laboratório especializado nos EUA. Após a realização do teste genético, na segunda consulta é entregue o resultado – o original e um resumo traduzido. E, a partir de então, será traçado o plano de conduta a ser seguido. Caso, no primeiro encontro com a Oncogeneticista, não seja recomendada a investigação, o cliente paga apenas o valor da consulta.
Diagnóstico rápido do câncer de mama é um diferencial na OncoSinai
Nada é mais angustiante que aguardar para confirmar ou descartar a suspeita de câncer de mama. Peregrinar entre médicos e exames em vários locais, a espera de laudos e avaliações em instituições que não se comunicam pode ser tão dramático quanto a dúvida sobre o resultado. O projeto Diagnóstico Rápido de Câncer de Mama da OncoSinai foi a solução encontrada pela clínica para evitar este estresse. Reunindo todos os exames num só lugar, com Mastologistas para iniciar e concluir o diagnóstico, o processo tem este objetivo e ainda visa à detecção precoce em até uma semana, que é primordial para o prognóstico de cura.
O câncer de mama ainda é a doença que mais mata mulheres em todo o mundo, sendo o segundo tipo mais prevalente e que representa 25% dos que afetam a população feminina. E 1% dos homens, não se pode esquecer. Mas seu impacto, porém, não é apenas físico, mas também social e emocional para as mulheres.
Rapidez que pode atenuar a angústia
Eficácia e agilidade podem ser parte fundamental no processo torturante de descobrir um tipo câncer que afetará 66.280 brasileiras em 2020, segundo expectativa projetada pelo INCA (Instituto Nacional de Câncer). E o problema não é grave só por ser uma doença, e pior, o temido câncer. Há aspectos psicológicos e emocionais envolvidos. Pois os seios estão entre as partes do corpo da mulher mais emblemáticos de sua feminilidade. Em qualquer fase da vida, um diagnóstico positivo para câncer de mama pode ser desolador. Reduzir o tempo da expectativa pelo resultado da investigação e começar a atuar precoce e positivamente pode fazer toda a diferença no tratamento.
Tentar as 3 médicas em posição similar juntas e outra forma a que está mais distante, se possível Crédito das fotos: Kempton Vianna (a da Dra. Mariana também)… as demais são ilustrativas de banco de imagem
Como é o processo no Complexo Monte Sinai
Na OncoSinai o diagnóstico é rápido e preciso. Todos os exames são feitos no complexo hospitalar evitando o fracionamento do processo pré e pós-diagnóstico. Um time de mastologistas – Aline Franco Coelho, Ana Cláudia Figueiredo, Calina Loures e Simone Lopes de Oliveira – disponibilizam sua agenda na clínica também para este processo específico. Todas as profissionais estão aptas para realizarem os exames complementares que são feitos no próprio consultório, e já encaminham material para laboratório de patologia parceiro, o Cidap, no próprio Centro Médico. A OncoSinai agiliza a marcação de exames de radiologia também na estrutura, através da parceria com a Sinai Imagem. Se houver necessidade do suporte de um radiologista intervencionista, a clínica conta com a Criio, também baseada no Complexo. Todos os resultados são agilizados e a conclusão do diagnóstico é dada pela mastologista da OncoSinai.
Se houver necessidade de tratamento, além de dispor de recursos de um dos centros cirúrgicos mais modernos do país, no Hospital Monte Sinai, as próprias mastologistas vão realizar o procedimento ou encaminhá-lo a profissionais de confiança. Na clínica, uma equipe composta por oncologistas clínicos e radiologistas vai direcionar o tratamento pós-cirúrgico, caso seja necessária quimioterapia ou radioterapia, contando ainda com apoio multidisciplinar de Enfermagem especializada, nutricionista, psicólogos e tratamento fisioterápico. O objetivo da OncoSinai foi se preparar para o processo completo: rápido no diagnóstico, com atendimento sistêmico na doença, visando acolher a paciente em sua saúde física, mental e emocional.
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