Conversa sobre racismo institucional abre a Calourada Preta Unificada

Evento, inédito em Juiz de Fora, continua até a próxima sexta-feira na UFJF


Por Tribuna

22/08/2018 às 19h40

calourada marcelo
Convidados abordaram o racismo institucional e mostraram como essa violência é vivida e expressada dentro da universidade (Foto: Marcelo Ribeiro)

As professoras Fernanda Thomaz e Giovana Castro e representantes dos Coletivos Descolônia, Práxis Negra e Negro Resistência Viva abriram a primeira Calourada Preta Unificada da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Os convidados abordaram o racismo institucional e mostraram como essa violência é vivida e expressada dentro da universidade, passando pela dificuldade de acesso simbólica e geográfica e por situações como falta de representatividade e dificuldade na denúncia das opressões. Os participantes relataram suas vivências e elencaram seus efeitos, como adoecimento físico e psicológico, que levam, muitas vezes, à evasão.

“Já passamos há muito tempo da fase do diálogo! Precisamos urgente garantir políticas que favoreçam a nossa presença e a nossa permanência dentro das instituições. O que precisa ser feito já está indicado, já foi mapeado”, frisou a professora Giovana Castro. A Calourada Preta Unificada continua com atividades até sexta-feira (24). A programação completa e as inscrições online podem ser feita pelas páginas da iniciativa nas redes sociais.

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