Horário de verão termina neste sábado à meia-noite
À 0h do domingo, os moradores devem atrasar o relógio em uma hora
Em vigor desde outubro de 2017, o horário de verão termina à meia-noite do sábado (17), para o domingo (18), no Distrito Federal e nos Estados do Sul (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), do Sudeste (Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo) e do Centro-Oeste (Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul). À 0h do domingo, os moradores devem atrasar o relógio em uma hora.
Durante os 126 dias de vigência da medida, a Cemig registrou uma redução diária de 4% na demanda do horário de ponta – 350 megawatts. Essa economia é suficiente para atender, durante todo o período do horário de verão, o pico de carga de uma cidade de 800 mil habitantes, equivalente à soma das cidades de Juiz de Fora e Sete Lagoas. Em média, a Cemig registrou redução no consumo de energia de 0,5% em Minas Gerais, o que significa uma economia de 108.000 megawatts-hora. Essa energia seria suficiente para abastecer Belo Horizonte, com mais de 2 milhões de habitantes, durante nove dias. De acordo com o engenheiro de planejamento energético da Cemig, Wilson Fernandes Lage, o objetivo do horário diferenciado é que a população aproveite a iluminação natural mais longa – característica da estação – e reduza a demanda energética no horário de pico, das 18h às 21h.
“A redução da demanda máxima no sistema é o maior benefício do horário de verão, porque alivia o carregamento nas linhas de transmissão, transformadores, sistemas de distribuição e unidades geradoras de energia, aumentando a confiabilidade e a segurança da operação do sistema elétrico, reduzindo o risco de ocorrência de desligamentos no Sistema Interligado Nacional”, explica Wilson Lage.
Com o fim do horário de verão, o Nordeste do país volta a ficar com o mesmo horário de Brasília. Já o leste do Amazonas e os Estados de Roraima e Rondônia ficam com uma hora a menos; enquanto o Acre e o Oeste do Amazonas, duas horas atrás.