A (má) utilização das arenas Rio 2016
Nas últimas semanas, fomos surpreendidos com a exposição do atual estado de conservação e utilização das arenas esportivas que foram concebidas para a realização dos J.O. Rio 2016. Sendo assim, nós, contribuintes, devemos cobrar esclarecimentos de gestores públicos e entidades que assumiram a responsabilidade de entregar o legado olímpico para a sociedade brasileira após a realização dos Jogos Rio 2016.
Dentre os possíveis responsáveis por tais questões podemos apontar a Autoridade Pública Olímpica (APO), que foi a entidade responsável pela matriz de responsabilidades dos Jogos; o Comitê Rio 2016, que coordenou boa parte dos preparativos para a realização do megaevento esportivo no país; a Empresa Olímpica Municipal (EOM) e, sobretudo, o novo prefeito da cidade, o bispo Crivela.
Apesar de as notícias não serem boas e terem provocado negativa repercussão internacional, não se pode e não se deve afirmar que esse é o verdadeiro legado dos Jogos Rio 2016. Tal afirmação não deve ser reproduzida, uma vez que o estudo e a análise dos legados de megaeventos esportivos devem ser realizados de maneira fatiada, ou seja, por partes.
Perante isso, é possível afirmar que os legados dos Jogos Rio 2016 estão espalhados por várias regiões da cidade do Rio de Janeiro e irão beneficiar seus moradores e visitantes por muitos e muitos anos, já que a cidade passou por uma profunda transformação nos anos de preparação para a realização dos megaeventos esportivos que ocorreram nela.
Diante do exposto, nota-se que a gestão das arenas esportivas necessita de maior zelo e melhor coordenação, sendo assim, espera-se que as entidades e os atores envolvidos com o projeto olímpico Rio 2016 não fujam de suas responsabilidades e apresentem o quanto antes soluções para os problemas relacionados à má utilização das arenas olímpicas, que tanto tem preocupado os brasileiros.