Michel Temer não sabe presidir o Brasil
Um presidente capaz de criar um novo e desnecessário ministério, apenas para salvar um comparsa da cadeia, não merece ocupar a Presidência do Brasil. Temer assumiu a Presidência da República, que era ocupada por Dilma, prometendo cumprir uma agenda tão esperada pelo povo, mas tudo não passou de um ensaio e logo começa a dar sinais de retrocesso. Um golpe!
Sócio da falência do Brasil, Temer faz quase tudo o que Dilma e Lula fizeram. Ele prometeu que ia fazer de tudo para tirar o país da crise, mas na realidade o desgoverno do acordão é uma mentira muito semelhante aos desgovernos petistas, com duas diferenças básicas: uma é a linguagem! Temer sabe falar corretamente. A outra é não ter sido eleito pelas urnas fraudadas! Temer não precisou disso, pois era vice-presidente. Sorte dele!
A pretensa faxina iniciada a todo vapor não foi muito longe, pois a redução de ministérios não está sendo seguida à risca. Considerando que o presidente é muito generoso, dois ministérios foram criados neste início de fevereiro sem que ninguém conseguisse entender a sua utilidade. Temer cria dois ministérios por MP, mas se tivesse criado apenas um despertaria muito mais a atenção do povo, como no caso de Lula no Governo Dilma. Por coincidência, a nomeação de Moreira Franco ocorre na mesma semana em que o STF homologou 77 delações premiadas da Odebrecht. A razão é o foro privilegiado, causador dessas distorções. E isso tem que acabar!
A PEC do Teto de Gastos parecia a salvação do país, se levada adiante com seriedade e rigor no controle das despesas, entretanto, para os políticos em geral e os poderes da República, essa proposta passa ao largo. A credibilidade no Governo chega a ser duvidosa e reduz-se à medida que novos fatos acontecem. Isso não é bom para ninguém, porque os investidores estrangeiros ainda estão no compasso de espera dos acontecimentos positivos. O nível de confiança dos investimentos no Brasil ainda não chegou ao patamar satisfatório. O desequilíbrio econômico é uma consequência do caos na política.
Na Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, em seu pronunciamento, chama a sociedade civil de mentirosa e ameaça com censura ou cerceamento à liberdade de expressão. Maia é favorecido pelo conjunto de circunstâncias e arranjos de conveniência promovidos entre a parcela da classe política envolvida com a Lava Jato e a necessidade de fortalecer a base do Governo de Temer. Da mesma forma aconteceu no Senado com a eleição de Eunício.
Todos sabem perfeitamente da estreita relação que existe entre PMDB e PT, e, por mais que se tente disfarçar, o resultado é sempre frustrante. Prova disso é o fato de o ex-presidente Lula ter se aproveitado do momento em que políticos o visitaram no hospital – nos últimos instantes da internação de dona Marisa, sua esposa – para propor aliança a Temer, com o objetivo exclusivo de combater Sérgio Moro, acabar com a Lava Jato e audaciosamente repetir que o STF está acovardado. Lula busca a todo momento compor a base aliada do atual Governo. É um sonho petista, desde o impeachment de Dilma. Lula ainda não se convenceu de que o seu ambicioso projeto de poder já não serve para mais nada. Somente para entupir o esgoto!
Temer não soube conduzir o Governo com mãos firmes. Deixou-se levar pelos mesmos atores da politicalha do governo anterior, abrigando aqueles que deveriam ser banidos da política brasileira. Isso ficou muito claro, inclusive com recente episódio da criação de dois ministérios. O estrago no Governo já está feito!
Temer, te cuida! A chapa está esquentando no TSE.