Acertar ou acertar
De meu modesto recanto, sigo acompanhando esse início do projeto de mudança em nosso amado Brasil, sob a liderança do presidente Bolsonaro e com participação marcante e muito influente de nossos companheiros do verde-oliva e soldados como nós, nesse momento extremamente desafiante! Com muita convicção, procurei dar meu melhor quinhão na fase de preparação para a mudança. Escrevi mais de 12 artigos, o primeiro deles publicado no blog do Exército “O soldado cidadão na política”, e, o segundo, “Tentar! Ajudar! Começar! Mudar”, publicado na Revista do Clube Militar. O “Projeto sangue novo” foi publicado pela Tribuna de Minas.
Dentro de minhas possibilidades, incentivei ao máximo as candidaturas de militares às filiações aos atuais partidos políticos no Brasil. A maioria filiou-se ao Partido Social Liberal (PSL) do presidente Bolsonaro. Reunimos em Brasília, ainda na fase da pré-campanha, mais de 70 companheiros. Muitos se candidataram, e alguns se elegeram. Nessa nova legislatura temos aumentada no Congresso uma bancada de companheiros oriundos da caserna, o que, creio, servirá – e muito – para o suporte político ao nosso presidente e para a defesa de projetos de interesse das Forças Armadas. Caracterizou-se a volta dos militares ao Palácio do Planalto e ao Congresso Nacional, com base na vontade popular que confere às Forças Armadas os maiores índices de credibilidade e confiabilidade. Tudo, portanto, no estrito cumprimento das leis em vigor, em especial a legislação eleitoral. Caracterizou-se, enfim, uma grande contribuição dos militares aos aperfeiçoamentos da democracia brasileira.
Nesses artigos procurei fazer a defesa firme do projeto de mudança, ademais da defesa ardorosa dos ataques veementes da mídia e das oposições ao nosso presidente. Em Juiz de Fora e região, conversamos sempre e participamos de várias entidades, acompanhando e participando do crescimento do presidente Bolsonaro e desse imperioso e imprescindível projeto de mudança na sociedade, para o bem maior de nosso Brasil e de nossa maravilhosa gente.
Sem ter nenhuma aspiração no novo governo, sem contato com nossos exemplares e invejáveis companheiros oriundos do meio militar, acompanhei e sigo acompanhando, de longe, a posse e os primeiros passos de nosso novo Governo. Torcendo e orando pelo sucesso! Comungo, integralmente, do pensamento que ouvi do ministro Heleno, que vem se mostrando mercê de sua competência e amor à missão, demonstrados ao longo de uma das mais brilhantes trajetórias profissionais, de nossa geração: “Nós não podemos errar”. Eu acrescento que, para o Governo do presidente Bolsonaro, sob pena de abalos, riscos e até mesmo de volta a um tenebroso e recente passado, a única alternativa é “acertar ou acertar”!
Do que observei até o momento, me permiti algumas observações, feitas de meu pequeno posto, tão somente com o propósito de colaborar para esse grande projeto de mudança e com o pensamento acima enunciado de não se admitir o errar. São as seguintes: perseguir com exagerada obstinação os propósitos maiores desse projeto, que veio em substituição a um imenso período de imoralidade, incompetência e de corrupção e escuridão mesmo para o povo brasileiro. Que à testa de todas as proposições estejam: austeridade, moralidade, responsabilidade, exemplo, busca incessante dos valores perdidos. Que com o presidente fiquem, nas suas falas e propostas, as grandes linhas mestras do projeto, ficando com o seu time de competentes e exemplares assessores, a partir de seus ministros, os detalhes, os números dessas propostas. Que sejam centralizadas em um órgão de comunicação, no nível governamental e com capacidade de coordenar e emitir diretrizes para os diferentes ministérios, as informações sobre o andamento dos estudos e suas consequentes decisões.
Temos visto muitas autoridades falando sobre os mais diferentes temas, em muitos casos não afetos aos seus setores. Vimos muitas opiniões e números desencontrados, muitos desmentidos, até mesmo de autoridades de segundo escalão em relação a informações prestadas pelo nosso presidente. Vimos desencontros e desmentidos sobre uma possível base militar americana em território brasileiro. Tema muito sério para ser abordado sem sigilo e estudos adequados a ele.
Enfim volto a dizer, de meu modesto recanto, que é fundamental a figura do porta-voz do presidente, que deveria existir desde, ou mesmo antes, da instalação da equipe de transição. Comunicação transparente, correta e oportuna é tudo!
Vamos em frente! O projeto está no seu início! Muita fé e esperança de sucesso pelo Brasil acima de tudo! E Deus acima de todos!
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