Jovem é estuprada em cidade da Zona da Mata

Maior parte dos casos de abuso sexual no município onde ocorreu o crime é contra crianças e adolescentes, segundo levantamento da Sejusp


Por Tribuna

30/10/2023 às 12h52- Atualizada 30/10/2023 às 13h52

Uma jovem, 19 anos, foi estuprada durante a madrugada do último sábado (28), no Bairro Santo Antônio, em Pirapetinga, cidade da Zona da Mata que fica a cerca de 175 quilômetros de Juiz de Fora. No Registro de Eventos de Defesa Social (Reds), a motivação do fato está definida como “satisfação pessoal” do autor, 44 anos, que era conhecido da vítima. O suspeito foi preso em flagrante, conforme a Polícia Militar.

Depois do crime, a mulher abusada teria ido até o Hospital Municipal de Pirapetinga procurar por socorro. No local, ela recebeu atendimento médico e realizou os exames de praxe.

Com uma população de aproximadamente 11 mil pessoas, segundo o Censo de 2022 divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o município, apesar de pequeno, vem contabilizando dezenas de casos de estupros ao longo dos últimos anos.

Foram 27 estupros consumados entre 2018 a 2023, além de outras duas tentativas registradas. A informação é do levantamento sobre crimes violentos do Observatório de Segurança Pública da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), que considerou o período de 2018 a 11 de outubro de 2023.

Ainda de acordo com essa taxa, em cerca de aproximadamente 83% dos casos a violência sexual ocorreu contra crianças ou adolescentes, sendo classificado como estupro de vulnerável. Esse cenário se assemelha a Juiz de Fora, em que a maior parte das vítimas de estupro possuem menos de 14 anos. De acordo os dados do Fórum Brasileiro, as as maiores vítimas de estupro no país são meninas em idade vulnerável.

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.