Em visita a Juiz de Fora, presidente do TRE/MG reforça segurança nas eleições
Ramom Tácio de Oliveira esteve na cidade nesta quarta-feira para reunião com representantes de forças de segurança e entidades parceiras
O desembargador Ramom Tácio de Oliveira, presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG), veio a Juiz de Fora nesta quarta-feira (18). O objetivo da visita foi participar de uma reunião com representantes de forças de segurança e outras entidades parceiras para alinhar diretrizes, visando a realizar as eleições de forma segura.
“Temos um grupo integrado de segurança do TRE-MG. Estamos fazendo essas reuniões setorizadas no estado que têm o intuito de mostrar a finalidade do grupos. A equipe está engajada em exercitar um trabalho voltado para as eleições. O eleitor é nosso ‘pote de ouro'”, diz Ramom. Ele reforça que a intenção é que a população que irá votar possa exercer seu direito cívico de modo isento, sem pressão.
Uma das questões discutidas foi o diálogo entre as partes envolvidas para discutir e apresentar soluções para eventuais incidentes. “Entendemos que, diferentemente da justiça comum, na justiça eleitoral a resposta deve acontecer na entrada da jurisdição. Neste campo, tudo tem prazo: registro de candidatura, propaganda, diplomação, posse.”
O presidente do TRE-MG destaca, ainda, o trabalho direcionado à proteção das urnas, dos locais de votação e do eleitor.
Alterações nas sessões de votação para as eleições
Após a divulgação de alterações nas sessões eleitorais, Ramom explica à Tribuna que a medida foi pensada sob o contexto da segurança. “A cada eleição, detectamos pontos que necessitam de melhorias – e experiências anteriores contribuem para isso.” Ele comenta que, hoje, existem 304 zonas eleitorais e, em cada uma delas, há um juiz, destacando que o processo eleitoral será realizado em todos os 853 municípios mineiros.
Dentro das diretrizes e do consenso formado com os parceiros do grupo de segurança, o presidente do TRE-MG explica que há uma ideia concretizada de, em todos os municípios, além da força policial já existente, haver um oficial – uma pessoa mais graduada dentro de sua entidade – que possa acompanhar de perto e auxiliar com respostas na entrada da jurisdição.
*sob supervisão da editora Fabíola Costa
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