Câmara aprova utilização das ‘motolâncias’ pelo Samu

Intenção da proposição é vencer o trânsito e agilizar os atendimentos de primeiros socorros


Por Renato Salles

04/01/2019 às 13h39

Em sessão legislativa realizada na manhã desta sexta-feira (4), a Câmara aprovou a utilização das chamadas “motolâncias” na atuação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em Juiz de Fora. A possibilidade foi tema central de um projeto de lei de autoria da vereadora Sheila Oliveira (PSL) aprovado em segundo turno. Agora, antes de seguir para a sanção do Poder Executivo, o texto que trata da criação do programa Motos pela Vida ainda passará por mais uma discussão no Legislativo para possíveis adequações em seu texto final.

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Motolâncias do Samu de Guarulhos (SP) (Foto: Divulgação/Prefeitura de Guarulhos)

Quando da proposição do programa, em setembro do ano passado, Sheila salientou o crescimento acentuado de automóveis nas ruas da cidade. “Sendo assim, com o acréscimo da quantidade de veículos, o trânsito também se intensifica, dificultando a atuação do Samu. Em virtude disso, proponho a criação do programa ‘Motos pela Vida’ para que sejam implantadas ‘motolâncias’ no município de Juiz de Fora para atendimento junto ao Samu, facilitando o atendimento de urgência e emergência aos pacientes”, defende a parlamentar.

Uso das ‘motolâncias’

Na prática, o projeto que cria o programa Motos pela Vida prevê a possibilidade da utilização de motocicletas como “mais um recurso de intervenção móvel disponível e integrado à frota do Samu”. Segundo o texto da proposição, as “motolâncias” deverão ser utilizadas em determinadas ocasiões. Entre elas, “atender, prioritariamente, intervenções nos acionamentos com risco de vida, devendo as centrais de regulação efetuar o despacho imediato da ‘motolância’ como forma de assegurar a chegada do socorro no menor tempo-resposta possível, preservando-se a segurança do condutor do veículo”.

O uso das motolâncias também poderão ocorrer em situações em que se mostrem úteis para “atender intervenções em eventos e locais de difícil acesso aos veículos de urgência”; “prestar apoio nas intervenções quando for necessário auxílio de mais profissionais, a critério da central de regulação”; e “atender às demais situações de agravo à saúde da população nas quais possa haver benefício no emprego da ‘motolância’, uma vez que a chegada dessa unidade viabilizará o início de manobras de suporte básico de vida”.

 

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