Primeira concessão pública do Parc é assinada em Minas Gerais
Parques da região central do estado e metropolitana de BH entram no programa; Ibitipoca está na mira para 2022

A primeira concessão pública do Programa de Concessão de Parques Estaduais (Parc) foi assinada neste mês pelo Governo de Minas e o Consórcio Grutas Peter Lund S.A, que tem o roteiro que engloba três unidades de conservação: Parque Estadual do Sumidouro (Região Metropolitana de Belo Horizonte), Monumento Natural Estadual Gruta Rei do Mato e o Monumento Natural Estadual Peter Lund (ambos na Região Central). Este contrato prevê um investimento de R$12 milhões na estrutura do espaço, permitindo uma economia estimada em R$ 4 milhões aos cofres públicos, de acordo com o Governo.
Em 2022 a expectativa é a de que a licitação para a concessão pública de dois parques na Zona da Mata: Parque Estadual do Ibitipoca (Lima Duarte e Santa Rita do Ibitipoca) e o Parque Estadual Serra do Brigadeiro (Araponga, Fervedouro, Miradouro, Ervália, Sericita, Muriaé, Pedra Bonita e Divino ). No total, 20 unidades de conservação administradas pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF) também passarão por esse processo.
O dinheiro poderá ser reinvestido no meio ambiente, conforme o Estado, contribuindo para a preservação de incêndios florestais e ações de fiscalização, preservação e conservação. No estado, o Parc tem a coordenação do IEFe é executado com a participação das secretarias de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad); de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra); e de Cultura e Turismo (Secult). A concessão da Rota das Grutas Peter Lund contou ainda com o apoio do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), que é o responsável pelo estudo de viabilidade do projeto.
A iniciativa visa aprimorar os serviços turísticos que são oferecidos em unidades de conservação ambientais no estado, com a intenção de garantir o aproveitamento sustentável do potencial econômico, ao mesmo tempo em que promove maior eficiência na gestão e preservação da biodiversidade. O Governo espera atrair mais visitantes e também incentiva um outro olhar das empresas sobre o espaço público, a partir de experiências semelhantes que já estão estabelecidas, como o Parque Estadual de Campos do Jordão, em São Paulo.
Além das melhorias na prestação do serviço e na experiência do turista, o Governo de Minas alega que o propósito da ação também é gerar emprego e renda para a população das localidades. A primeira concessão, por exemplo, deve gerar, conforme estimativa do BDMG, cerca de 120 empregos diretos e 2 mil indiretos.