Sete estradas da Zona da Mata receberão obras de recuperação funcional
Melhorias integram o programa Provias e preveem investimentos estaduais que somam R$ 57 milhões
O Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG) publicou, na terça-feira (2), a ordem de início para obras de recuperação funcional do pavimento de 13 segmentos rodoviários. Sete deles estão na Zona da Mata. Segundo o Governo de Minas, os trabalhos serão realizados em cerca de 353 quilômetros de rodovias e contarão com investimento de aproximadamente R$ 130 milhões. Também serão contempladas três rodovias na Região Metropolitana de Belo Horizonte, duas no Vale do Mucuri e uma no Noroeste de Minas.
No caso das rodovias situadas na Zona da Mata e que serão alvo de melhorias, serão investidos cerca de R$ 57 milhões, em 171 quilômetros distribuídos pelas estradas LMG-823, entre São Sebastião do Anta a Inhapim; na MG-329, entre Bom Jesus do Galho e Caratinga; na LMG-834, entre Caiana e Espera Feliz; no trecho Mutum-Lajinha, na MG-108; entre Viçosa e Porto Firme, na MGC-482; na MGC-120, entre Dom Silvério e Ponte Nova; e, por fim, no trecho Sem Peixe ao entroncamento para a MGC-120, na AMG-1760.
Segundo o Governo de Minas, as obras integram o Provias, “maior pacote de obras rodoviárias da última década em Minas Gerais”. “Até o momento, o Provias tem 25 obras concluídas e 38 em andamento”, informa o Estado. Conforme o DER/MG, após a emissão da ordem de início das obras, “as empresas que farão os serviços possuem prazo de 30 dias para contratação de trabalhadores e fornecedores; montagem de canteiros de obras; deslocamento de equipamentos e mobilização de diversos itens que compõem o empreendimento”.
Entre as outras seis estradas que receberão obras de melhorias no estado estão a LMG-806, entre o condomínio Capela até o início do perímetro urbano de Ribeirão das Neves; a AMG-0150, entre o entroncamento da MG-030 e Raposos; e a MG-238, no trecho entre a interseção da Iveco até Sete Lagoas. As três ficam na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Ao todo, em 22 quilômetros de vias que compõem os trechos mencionados serão investidos cerca de R$ 16 milhões.
Da mesma forma, no Vale do Mucuri, também receberão obras de melhoria um trecho de 19 quilômetros de extensão da MG-412, entre Ataléia e o trevo de acesso à BR-418, com custo de R$ 8 milhões; e outro de 90 quilômetros, entre a divisa de Minas com a Bahia até Teófilo Otoni, na MG-418, ao custo de R$ 38 milhões. Por fim, na região do Noroeste de Minas, as obras de recuperação vão acontecer em 51 quilômetros da MG-410, entre Bela Vista e Presidente Olegário, onde serão investidos R$ 10 milhões.
Recuperação funcional
O Governo de Minas ressalta que o processo de engenharia conhecido como recuperação funcional consiste em devolver à rodovia seu estado original em três etapas. Na primeira fase, são realizados os remendos profundos e a fresagem, que é colocação de uma nova camada de asfalto para nivelar e corrigir o pavimento. Em seguida, é aplicado o revestimento asfáltico. Por fim, a obra é finalizada com pintura da sinalização horizontal e implantação de tachas refletivas no eixo e bordos, além da revisão da sinalização vertical, com colocação de novas placas e o restabelecimento dos dispositivos de drenagem.