Juiz-foranos participam de campeonato no CT do PSG, em Paris

Jogadores do PSG Academy Juiz de Fora de 10, 11 e 12 anos irão representar a seleção brasileira da escola na World Cup França


Por Davi Sampaio*

14/03/2025 às 06h00

Três atletas do PSG Academy Juiz de Fora vão para Paris, no dia 13 de maio, pela seleção brasileira da escolinha parisiense, para disputar a World Cup França – torneio internacional que envolve seleções das sedes do clube francês de todo o mundo. Eles foram selecionados a partir de uma seletiva no Rio de Janeiro com outros jogadores da agremiação.

A Tribuna esteve em um dos treinos do PSG Academy JF, na última quarta-feira (12), e entrevistou João Lucas Gavioli, de 12 anos, e Henrique Santiago, 10. O outro selecionado, Raphael Leonardo, meio-campista de 11 anos, estava no Rio de Janeiro para um teste no Botafogo, no qual foi aprovado.

Jogadores PSG
Henrique Santiago e João Lucas Gavioli representarão Juiz de Fora em Paris (Foto: Felipe Couri)

Recado do pai

O atacante João Lucas, morador do Bairro Morro da Glória, na região Central, é filho do zagueiro Gomes, ex-Tupi e Manchester. Ele se destacou na seletiva com dois gols, e está com expectativa alta para o torneio na França. “Quero ser campeão e artilheiro. Estou um pouco nervoso, porque é a primeira vez viajando sozinho e para fora do país. Até lá, vou continuar treinando, dando o meu máximo para me destacar cada vez mais”, diz o adolescente, que treina cinco vezes por semana.

Fã de Cristiano Ronaldo, o atleta quer conhecer a Torre Eiffel e o Estádio Parc des Princes, do PSG. “Vi o Mbappé jogando lá e gostei muito. Sempre falei que um dia queria jogar na França e estou conseguindo realizar meu sonho. Também vou assistir à última rodada do campeonato francês, e quero aprender e tentar fazer o que os jogadores de alto rendimento fazem”, almeja o garoto, que se define como um atleta de velocidade, drible e chute.

Na visão do pai, inspiração do filho, a oportunidade é de ouro. “Estou orientando muito ele sobre isso. Ser jogador de futebol não é fácil, mas ele está em uma evolução muito boa. A partir do ano que vem, acredito que estará pronto para jogar em qualquer equipe como um atleta de futebol, com conhecimento técnico, tático e psicológico. Mas isso é etapa por etapa, devagar, para estar sempre em evolução e tudo dar certo”, acredita o ex-Galo Carijó.

Jogadores PSG 3
Atletas do PSG Academy têm habilidade e velocidade como características (Foto: Felipe Couri)

Confiança e inspiração no PSG

Henrique Santiago, morador do Bairro São Mateus, Zona Sul, treina no PSG há apenas dois meses. Antes, fazia parte do Zico. Atacante driblador e de velocidade, ele não esperava jogar na França com seus 10 anos. “Chegando lá, vou dar o meu melhor e tentar ganhar. Quero conhecer a Disney de Paris e ver o jogo do PSG. Sou muito fã do Neymar, que jogou lá, pelo jogo bonito, e do Cristiano Ronaldo, porque se dedica muito”.

Para fazer um bom campeonato, o pequeno aposta na confiança. “Não estou tenso, já participei de alguns campeonatos importantes. Sei que não será fácil, mas estou muito feliz”, conta. Quem vai acompanhá-lo na World Cup é sua mãe, Patrícia Gomes. “Ele é super dedicado em tudo que faz, no estudo, no futebol, na natação. Ele tem essa veia de atleta e pratica esporte desde muito pequeno. Desejo uma experiência maravilhosa, que ele possa aprender com crianças de outros países e ter uma visão de um campeonato internacional. Quero que o Henrique possa aproveitar bastante e ser muito feliz com essa chance”.

Na visão do treinador dos atletas, Igor Chandrett, a convocação demonstra a qualidade do trabalho feito em Juiz de Fora. “Espero que todos aproveitem a experiência e consigam desempenhar o excelente futebol que demonstram durante as competições que jogam conosco e os treinos. Buscamos ajudá-los sempre no entendimento do jogo, nas tomadas de decisões e na parte psicológica também, tentando deixá-los sempre tranquilos nos novos desafios”.

*Sob supervisão do editor Gabriel Silva

Tópicos: frança / juiz de fora / paris / PSG

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.