Tupi vai ao arbitral, mas mantém mistério sobre participação no Módulo II
Diretoria reforça que só irá se posicionar após o Conselho Técnico; há previsão de rebaixamento e multa em caso de desistência
O Tupi confirmou, nesta segunda-feira (14), a presença na reunião de Conselho Técnico do Módulo II do Campeonato Mineiro, programada inicialmente para esta quarta-feira (16), mas adiada, ainda nesta segunda, para o próximo dia 23, na sede da Federação Mineira de Futebol (FMF), em Belo Horizonte. No entanto, a definição sobre a participação do clube na divisão de acesso à elite mineira só deverá ser oficializada após o arbitral.
Neste encontro, o Alvinegro de Santa Terezinha será representado pelo vice-presidente de Futebol, Jeferson Vitor, e pelo diretor de futebol Adil Pimenta. O Tupi adota a estratégia de não se pronunciar antes do evento que irá definir a fórmula de disputa da competição estadual, bem como a data de início do campeonato que terá a participação do também juiz-forano Tupynambás.
A FMF confirmou o adiamento do arbitral em uma semana no final da tarde desta segunda. A possibilidade ganhou força visto que o Tribunal Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) irá julgar, nesta quinta-feira, às 11h, o recurso do Guarani de Divinópolis para tentar reverter a decisão do TJD-MG de tirar três pontos do Bugre por supostamente ultrapassar o limite de inscrições no torneio, o que rebaixou a equipe para a Segunda Divisão do Mineiro.
Tupi pode ser rebaixado e multado
Inicialmente, o Tupi afirmou que não confirmaria a participação no Módulo II sem patrocinadores ou investidores que garantissem que a disputa não gerasse mais débitos à agremiação diante das despesas como na folha salarial e com logística. Ocorre que a desistência pode trazer até mesmo um novo passivo para a agremiação. Conforme o artigo 68 do regulamento geral de competições da FMF, o abandono, configurado em “pedido do clube feito a partir do Conselho Técnico (inclusive) até o final dos jogos do campeonato”, prevê o rebaixamento imediato à divisão inferior e estará sujeito “a uma multa de até R$200.000,00 (duzentos mil reais) e suspensão de 02 (dois) anos de todas as competições chanceladas pela DCO (Diretoria de Competições da Federação), sem prejuízo das penas eventualmente impostas pela Justiça Desportiva.”
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