JF Vôlei enfrenta o Brasília na estreia na Superliga B
Equipe juiz-forana vai a Taguatinga (DF) para buscar os primeiros pontos

Depois de quase dois anos, o JF Vôlei volta a disputar uma partida de Superliga B neste sábado (13). A equipe juiz-forana enfrenta o Brasília Vôlei, às 17h, no Sesi Taguatinga, em Taguatinga (DF), em jogo válido pela primeira rodada da Segunda Divisão nacional. O último confronto entre os times nesta competição traz boas lembranças ao time de Juiz de Fora: foi na final da edição de 2021, quando o Brasília foi superado por 3 sets a 2, no Ginásio do Riacho, em Contagem.
A preparação do JF Vôlei para a Superliga B começou ainda em 2023, logo após o acesso e a conquista da Superliga C. Daniel Schimitz, que segue como técnico da equipe, avalia positivamente o período de treinamentos. “A preparação foi muito bem feita durante esse período. O fato de ter mantido a base da equipe que vinha treinando junto há quase quatro meses ajuda bastante, pois você só dá continuidade ao trabalho. Os que chegaram vão se ajustando aos poucos à metodologia de trabalho”, analisa. “A equipe hoje está apta, em boas condições de fazer um ótimo jogo contra o Brasília e buscar o melhor resultado para a equipe”, completa o treinador.
O confronto de sábado será entre duas equipes que não estavam na Superliga B de 2023. Enquanto o JF Vôlei retorna à competição como campeão da liga C, o Brasília foi rebaixado na elite do vôlei nacional na última temporada. Apesar do retrospecto negativo do clube candango, Daniel espera jogo complicado para o time juiz-forano. “Eles jogam em casa e não vêm de bons resultados. É natural que venham tentar buscar um melhor resultado contra a gente. Será um jogo duro contra uma boa equipe. Vamos ter que jogar o nosso melhor voleibol, mas eu tenho certeza que, se a gente conseguir colocar em quadra o que a gente pode fazer, vamos encurtar o caminho para alcançar a vitória”, afirma Schimitz.
Importância dos primeiros jogos
Bruno Bello, líbero do JF Vôlei, possui experiência na disputa da Superliga B. Mesmo assim, o atleta não esconde a ansiedade pela estreia na competição. “Quando você fica um período sem jogar, volta esse sentimento no primeiro jogo, antes de começar o campeonato. É normal, mas é um sentimento bom. Logo nos primeiros pontos isso passa, a gente consegue deixar isso de lado e concentrar no jogo”, relata.
Para o líbero, o objetivo do JF Vôlei na Superliga B é o acesso e, para conseguir atingir a meta, a equipe precisa ter um início positivo na competição. “Como é só turno, você não pode ter a chance de titubear. Vejo essa estreia e o próximo jogo como muito importantes para nossa pontuação”, avalia o atleta.
Bello é um dos remanescentes da campanha que culminou no título da Superliga C em 2023. Neste ano, o JF Vôlei conseguiu manter boa parte daquele elenco, e contratou mais cinco jogadores. Mesmo com os reforços, o perfil do elenco segue sendo de atletas jovens. O líbero entende que a mistura é positiva. “Você tem uma galera que é mais experiente de idade ou de rodagem, e uma galera mais nova que está começando, que tem uma energia e uma vontade diferente de chegar lá e buscar os resultados que às vezes não conseguiu na carreira ainda, porque é muito novo. Então, ter essa mescla é muito importante numa hora decisiva. A experiência conta muito, mas ao longo da caminhada a juventude conta muito também”, afirma.
Escalação do JF Vôlei
Para a primeira rodada da Superliga B, o JF Vôlei terá o desfalque do levantador Tarik, que se recupera de uma entorse no tornozelo. Porém, o plantel está reforçado com cinco jogadores: os ponteiros Gabriel Machado, ex-Farma Conde/São José dos Campos; Pedro Henrique, o “Índio”, ex-Pindamonhangaba e Vôlei Renata/Campinas; o central Bernardo Otávio, que atuava no Minas; o levantador Marco Antônio Portilho, também ex-Minas; e o oposto Gustavo Larrahondo, colombiano que jogava pelo Hapoel Menashe Emek Hefer, de Israel, e foi semifinalista do Pan-Americano pela Colômbia.
Com a tendência de enviar à quadra a base da equipe que disputou a Superliga C, o técnico Daniel Schimitz pode escalar a equipe com os ponteiros Índio e Viller, os centrais Pilan e Pablo, o levantador Felipe, o oposto Gustavo Larrahondo e o líbero Bruno Bello.
Superliga B
A Superliga B é composta por 12 equipes que se enfrentam em turno único. Os dois primeiros colocados avançam diretamente às semifinais, enquanto os times que ficarem entre o terceiro e o sexto lugares disputam um playoff de quartas de final. O vencedor do confronto entre o terceiro e o sexto enfrenta o segundo colocado na próxima fase. Já quem passar do embate entre o quarto e o quinto, encara o time de melhor campanha na primeira fase. Os finalistas garantem acesso à Superliga A da temporada 2024/25, que começa no segundo semestre deste ano.
*Estagiário sob supervisão do editor Gabriel Silva