Arrecadação de um dia da Área Azul será doada à Alae
Todo o dinheiro que for arrecadado na Área Azul de Juiz de Fora, na próxima sexta-feira, dia 17, será doado para a Associação de Livre Apoio ao Excepcional (Alae). A iniciativa foi anunciada na tarde desta segunda-feira (13), por representantes da Estapar, concessionária que administra o rotativo pago na cidade, e da Prefeitura. O “Dia do estacionamento solidário” é uma iniciativa da concessionária, que promove ações como esta nas 20 cidades do país onde há exploração do serviço. A direção da empresa preferiu não informar qual a média de arrecadação diária no município, mas estimou que o valor a ser repassado deverá ser superior a R$ 10 mil.
O recurso doado corresponderá ao total de créditos utilizados no dia da campanha. Ou seja, valem para a contagem as moedas inseridas nos parquímetros e os valores debitados no cartão pré-pago e no aplicativo Vaga Inteligente, para smartphone.
De acordo com o diretor da empresa, Adelson Antonini, o montante bruto será doado sem descontar os impostos e o repasse contratual que deve ser feito para a Prefeitura, que não deixará de acontecer. “O parquímetro e o aplicativo passam a ser um cofrinho. Independe de o usuário estacionar o carro na vaga ou não, ele poderá contribuir”, informou, explicando que, para isso, será preciso simular a compra de crédito, mesmo sem parar o automóvel.
De acordo com o prefeito Bruno Siqueira (PMDB), a atividade faz parte do projeto Bem Comum, da Prefeitura, que visa à promoção de iniciativas que agreguem ao bem estar da população, com apoio de empresas públicas, privadas e Organizações não governamentais (ONGs). Ele explicou que a escolha pela Alae se fez pelo serviço desenvolvido no município. “É uma entidade séria que faz um trabalho excepcional na cidade. Ninguém tem dúvidas da sua seriedade.”
O presidente da Alae, Chafi Hallack, recordou que a entidade completa 30 anos em 2015, e o dinheiro arrecadado será utilizado nos trabalhos de integração social promovidos. Atualmente são atendidas diariamente no local 70 pessoas, além de 80 famílias, em suas comunidades. O foco da Alae, que não tem fins lucrativos, é no apoio às pessoas com síndrome de down e outras deficiências.