Juiz de Fora ultrapassa a marca de 2 mil empregos criados em 2023

Tendência do saldo positivo continua em abril com a geração de 614 postos de trabalho, de acordo com o último levantamento do Caged


Por Nayara Zanetti

01/06/2023 às 11h41

Nos primeiros quatro meses de 2023, Juiz de Fora gerou 2.154 postos de trabalho. O saldo positivo é resultado de 23.681 admissões e 21.527 demissões. O mês de abril seguiu a tendência e apresentou um aumento de 614 empregos com carteira assinada no município. Os dados fazem parte do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que divulgou o último levantamento na quarta-feira (31).

Em abril, Juiz de Fora teve 5.305 admissões e 4.691 desligamentos. A agropecuária foi o setor que registrou a menor performance, com a criação de 15 empregos. Os serviços tiveram o maior impacto e abriram 266 vagas, seguido da indústria com 255 e o comércio com 109. Por outro lado, o setor da construção teve saldo negativo de 31 postos.

O ano começou com um impacto negativo na geração de empregos, em que a cidade perdeu 564 vagas. Mas a recuperação veio aos poucos, sendo março o mês com maior empregabilidade, totalizando 1.288.

Brasil tem saldo positivo, mas abaixo do ano passado

O número de empregabilidade no país também foi positivo em abril, porém, o resultado foi menor do que o mesmo período do ano passado. Segundo o Caged, a diferença entre o número de contratações e de demissões ficou em 180.005.

Em abril, o país criou mais de 180 mil postos de trabalho com carteira assinada em 23 das 27 unidades federativas. O número representa uma queda de 12,40% em relação ao mesmo mês do ano passado, quando 205.499 postos de trabalho foram criados.

Entre janeiro e abril, foram criados 705.709 trabalhos, uma queda de 14,51% em relação ao mesmo período do ano passado.

Taxa de desemprego do trimestre de abril é a menor em 8 anos

Em contrapartida, a taxa de desemprego do trimestre de abril, que foi de 8,5%, é a menor para o período desde 2015, quando o indicador havia ficado em 8,1%, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua). 

Na comparação com o ano passado, por exemplo, houve uma queda de 2 pontos percentuais, já que a taxa do trimestre encerrado em abril de 2022 foi de 10,5%. Os dados foram divulgados na última sexta-feira (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

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