Consórcio: vale a pena investir?
Proteste elenca pontos positivos e negativos da modalidade
O consórcio é uma modalidade financeira muito utilizada para adquirir bens, sejam eles móveis ou imóveis. O consórcio é um sistema formado por uma reunião de pessoas – físicas ou jurídicas – com o objetivo de adquirir um bem ou serviço por meio do autofinanciamento. Existem três formas de aderir a este sistema: procurar um grupo já formado e entrar em uma cota vaga (não preenchida no início de sua composição); entrar pela cota de reposição, ou seja, que surge quando há exclusão ou desistência; e por via da cota de transferência, entrando no lugar de alguém.
Depois de ingressar no grupo, o consumidor deve pagar cotas mensais, em um prazo determinado, cuja administração fica a cargo de uma empresa. Todo mês, é realizada uma assembleia entre os envolvidos, onde é sorteada uma cota que pertence a um consorciado. Esse consumidor também pode oferecer um lance, como se fosse um leilão, e torcer para ser o vencedor.
Mesmo parecendo vantajosa, a Associação de Consumidores – Proteste alerta para a sua não utilização quando houver outras opções. Segundo o órgão, a maior desvantagem é a não garantia do recebimento do produto antes do final do pagamento. Contudo, a entidade ressalta que não há qualquer ilegalidade nos consórcios, porém, muitos consumidores acabam ficando frustrados, esperando muito tempo para serem contemplados. Afinal, nem todo mundo tem condições de fazer um lance. Em um consórcio de imóveis, por exemplo, pode durar mais de dez anos. Mas, caso o consumidor queira arriscar, a Proteste deixa algumas orientações.