Carlos Bracher inicia produção de painel que traça a transferência da capital de Minas Gerais

O processo tem início neste sábado, em Ouro Preto, cidade onde o artista vive há décadas


Por Tribuna

23/09/2023 às 13h19- Atualizada 23/09/2023 às 13h20

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Para compor o painel, Carlos Bracher se utiliza de diversas técnicas, como pintura, escultura, plotagem de textos, vídeos e música, para criar um cenário tridimensional (Foto: Arquivo pessoal)

O artista Carlos Bracher dá início, em Ouro Preto, neste sábado (23), à produção da obra “Belo Horizonte, cidade da cultura – Pampulha, Patrimônio Cultural da Humanidade”. A obra é feita em grandes proporções, no formato tríptico, composta por duas telas de três metros de altura por cinco metros de largura e, ao centro, uma tela de três metros de altura por sete de largura. Em seguida, a obra segue para a capital com o intuito de integrar o acervo de algum dos prédios que faz parte do Circuito Cultural da Praça da Liberdade, em exposição permanente.

Começar em Ouro Preto, cidade onde Bracher reside, não é à toa: a grande inspiração da obra é a transferência da capital de Minas Gerais de Ouro Preto, então Vila Rica, para Belo Horizonte. Para isso, o artista se utiliza de diversas técnicas, como pintura, escultura, plotagem de textos, vídeos e música, para criar um cenário tridimensional. Ele destaca os episódios e os personagens que foram importantes para a história do estado, a arquitetura desses espaços e, ainda, expõe, mais uma vez, seu amor e encantamento por essas duas cidades.

O público, inclusive, é convidado a fazer parte dessa construção. Neste sábado, o processo terá início em Ouro Preto, mas outros eventos como esse, em que Bracher trabalha ao ar livre, mesclando as artes, têm pretensão de acontecer até que o painel seja finalizado.

Processo em documentário

Além deste grande painel, todo o processo de produção da obra será registrado em fotos e vídeos e, em seguida, dará origem a um documentário, com direção e roteiro assinados pela filha de Bracher, Blima Bracher. A ideia é que o filme seja apresentado ao público juntamente com a obra finalizada.

 

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