Oswaldo Montenegro faz show no Cine-Theatro Central

Apresentação acontece neste sábado, a partir das 21h


Por Tribuna

20/09/2023 às 19h34- Atualizada 22/09/2023 às 07h58

OSWALDO MONTENEGRO FOTO Marcelo Volcato
Músico revisita sua carreira em show que promete diálogo constante com a plateia (Foto: Marcelo Volcato)

Quase um ano depois da última vez que Oswaldo Montenegro esteve em Juiz de Fora, o músico volta à cidade, neste sábado (23), a partir das 21h, para mais um show no Cine-Theatro Central. Desta vez, no entanto, em um outro formato: acompanhado por uma orquestra. Os ingressos podem ser adquiridos no link.

A promessa deste show é que suas músicas ganhem novas roupagens a partir da inserção de cordas, madeiras e sopros. A partir disso, a proposta é ressaltar as harmonias e as melodias de seus sucessos, sempre potenciando sua voz e seu violão – companheiros inseparáveis em sua vida.

Os arranjos das músicas foram criados por Oswaldo Montenegro, ao lado de Dudu Trentin, Gabriel Novais e Sérgio Chiavazzoli. O repertório traz as canções que são consagradas na voz do músico, como “Estrelas”, “Bandolins”, “A lista”, “Lua e flor” e “Estrada nova”. No entanto, o começo do espetáculo é ainda mais intimista. Ele sobe ao palco com a flautista Madalena Salles, com quem compartilha mais de 40 anos de parceria.

Como de costume, Oswaldo aproveita os shows para conversar diretamente com o público e relembrar os episódios de sua carreira que o fizeram tornar um músico consagrado, bem como conta as histórias por trás das letras que compôs. O espetáculo é um momento de intimidade e afeto compartilhados.

Uma carreira consagrada

Com mais de 40 anos de carreira, Oswaldo Montenegro segue atual na música e renovando sua base de fãs. A música, para ele, tem influência nas serestas de São João Del Rei, e foi a partir delas que passou a desenvolver sua musicalidade. Essa troca com o público, inclusive, de acordo com ele, é herança da seresta, como disse em entrevista à Tribuna, na última vez que esteve em Juiz de Fora: “Ainda busco a alma da serenata em todos os shows, interagindo com o público, batendo papo e atendendo aos pedidos. Não pode ser só um espetáculo, tem que ser um encontro. Nas serenatas aprendi a ligar música ao afeto”.

Seu primeiro grande sucesso foi “Bandolins”, em 1979, quando a apresentou em um festival transmitido na TV Tupi. Depois disso, várias músicas foram sendo emplacadas, tornando trilha sonora de novela, além de outras mídias. Com tantos anos de carreira, agora mais recolhido, ele não para de compor, muito menos de rodar o Brasil levando seu espetáculo sonoro. Quando perguntado, na entrevista, o motivo de seguir insistindo na música, mesmo com o sucesso, ele afirmou: “Insisto por prazer. Não há privilégio maior do que trabalhar no que se gosta”. “Gosto de viver dentro da arte. A vida é mais colorida ali. Como dizia o poeta: ‘A arte existe porque a vida não basta’.”

 

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