Receita de Família – Bolo Red Velvet com recheio de cream cheese
Em qualquer mesa, ele se destaca. Avermelhado, austero, normalmente contrastado com recheio e coberturas na cor branca, o bolo red velvet, receita originalmente canadense e tradicional na confeitaria mundial, chama atenção antes da primeira mordida. Além disso, seu charme pode ser levado tanto à mesa do cafezinho quanto a uma comemoração glamorosa, como explica Suellen Andrade, que ensina como fazê-lo. “Eu adoro comê-lo acompanhado de café ou capuccino italiano. Mas também cai muito bem com uma taça de vinho ou espumante para sobremesa”, diz Suellen, formada em gastronomia pelo CES. “Sempre gostei mais de fazer doces, bolos, biscoitos. E sempre adorei comê-los também, o que faz toda a diferença. Daí, acabei desenvolvendo minhas habilidades nessa área”, conta ela, que se arriscou na cozinha pela primeira vez aos 11 anos, seguindo os passos da mãe, cozinheira “de mão cheia”.
Uma das curiosidades da receita é a ausência de fermento em sua mistura. O bicarbonato de sódio é que auxilia no processo de fermentação. Segundo Suellen, é imprescindível que a manteiga esteja em temperatura ambiente, algo que influencia diretamente no resultado do bolo. “Para não deformar os discos de bolo, o segredo é desenformar quando o tabuleiro estiver morno”, orienta Suellen.
Uma substituição possível ao suco de beterraba é o corante. “Gosto de usar o suco, porque fica mais saudável, mas dá para fazer usando 1 colher de chá de corante vermelho em gel”, orienta a confeiteira, que também dá uma opção de troca para a finalização do bolo. “Pode-se usar o açúcar de confeiteiro como alternativa. A vantagem do açúcar gelado é que ele tem mais amido na composição, o que tira a umidade e faz com que ele não derreta. O açúcar de confeiteiro terá menor duração.”
Formada também em jornalismo pela UFJF, Suellen encontrou no blog “Encontrei Babette” (https://encontreibabette.wordpress.com/) uma maneira de unir suas duas paixões. “Na internet, a gente encontra muitas receitas, mas são pouquíssimos blogs, sites, colunas, que se propõem a discutir temas da gastronomia. Minha proposta é fazer isso de maneira contextualizada e atual. Ao final de cada texto, sempre vem uma receita pra ilustrar o post”, diz a cozinheira a respeito do blog, cujo nome é inspirado no filme dinamarquês “A festa de Babette”, que gira em torno de um banquete preparado pela protagonista.