TITIago lança ‘Batom nude/ nudes (Beijinho, beijinho, tchau, tchau)’ neste fim de semana

O público também pode conferir, em primeira mão, o vídeo no evento Festa Glitter, a partir das 22h, no Rocket, no sábado


Por Cecília Itaborahy

12/01/2024 às 07h18

Neste sábado (13), a drag queen juiz-forana TITIago faz o pré-lançamento de seu 15º clipe, da música “Batom nude/ nudes (Beijinho, beijinho, tchau, tchau)”. O público pode conferir, em primeira mão, o vídeo no evento Festa Glitter, um open bar que acontece, a partir das 22h, no Rocket. No domingo (14), acontece o lançamento oficial no YouTube e nas principais plataformas de música. 

A canção é a aposta de TITIago para o carnaval. Ela mescla várias influências e traz o funk, que a drag queen chama de “raiz”, como mote da música. O próprio clipe tem essa essência de verão, festa da laje e celebração – tudo pensado, como diz, para “estourar”. E, para fazer uma música carnavalesca, é preciso algumas coisas: “Tem um refrão chiclete, um funk raiz. E, hoje, no carnaval, tem que ter uma pitada de funk”, justifica. 

TiTiago Divulgacao
O clipe de “Batom nude/ nudes (Beijinho, beijinho, tchau, tchau) tem uma essência de verão, com festa da laje e celebração (Foto: Divulgação)

A letra partiu de uma preferência de TITIago mesmo. “Eu amo valorizar o olhar e, por isso, costumo usar o batom nude para destacar. Além disso, ele não borra a boca. Então, acaba que virou minha marca registrada”. O segundo nome da música, “Beijinho, beijinho, tchau, tchau”, traz referência à Xuxa. “Ela foi minha inspiração. Porque, antigamente, eu não tinha tanta referência de drag queen e, quando eu era pequeno, minha referência era a Xuxa, que usava coisas que eram muito drag queen. Então, ela era minha referência e eu quis colocar, dessa vez, essa parte. Ainda mais falando de batom, tem que ter o beijinho da Xuxa.”

Para o clipe, TITIago escolheu o Bairro Esplanada como cenário, com o intuito de valorizar a cidade. Por lá, foi feito o considerado maior macromural do Brasil. E todo aquele cenário se encaixava com o que queria. “Alguns moradores me ajudaram, eu gravei na laje de uma casa e no deck do bairro”, conta. Outra coisa que fez questão de fazer foi convidar artistas locais para participar da produção. “Eu tento sempre valorizar a nossa cultura e a arte LGBTQIAPN+. Porque é uma arte que ainda não é muito valorizada. Eu tento sempre estar somando com os artistas daqui. E eu tento sempre levar a arte drag e cultura da cidade para cada canto do país.”

Leia mais sobre cultura aqui

 

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.