Em domínio público, Mickey inspira o game de terror ‘Infestation: Origins’

Icônica figura do Mickey Mouse entrou oficialmente em domínio público, o que permite que qualquer pessoa possa criar obras com a figura do personagem de forma legal


Por Alice Labate Agência Estado

11/01/2024 às 07h18

Infestation Origins Reproducao
O rato da Disney foi transformado em vilão central no jogo de terror “Infestation: Origins” (Foto: Reprodução)

Na primeira segunda-feira do ano, 1º, a icônica figura do Mickey Mouse entrou oficialmente em domínio público, o que permite que qualquer pessoa possa criar obras com a figura do personagem de forma legal. Esta nova condição já trouxe uma novidade, com o rato da Disney se tornando o vilão central no jogo de terror “Infestation: Origins”.

A desenvolvedora Nightmare Forge Games apresentou o “Infestation: Origins” como sendo um jogo de “terror cooperativo no qual você é um exterminador que trata de infestações sinistras causadas por versões distorcidas de personagens clássicos e lendas urbanas”, em sua descrição na plataforma de jogos on-line Steam. O jogo está previsto para ser lançado este ano, mas ainda não possui data específica.

A Steam já está permitindo acesso antecipado ao jogo a alguns usuários, e os desenvolvedores afirmam na plataforma que planejam deixar o game nesse estado de seis meses a um ano para que possa ser avaliado pelos jogadores e melhorado se necessário. O preço também ainda não foi divulgado e o jogo ainda não está disponível em português.

Nos EUA, obras entram em domínio público 95 anos após sua publicação original e, este ano, essa lei inclui o curta “O Vapor Willie” (1928), que apresentou personagens famosos como Mickey Mouse e Minnie Mouse, e por isso eles podem ser utilizados por criadores externos à Disney.

Vale lembrar que apenas as versões destes personagens presentes no curta estão disponíveis em domínio público, enquanto versões mais recentes e designs modernos continuam protegidos sob a propriedade da Disney.

*Alice Labate é estagiária sob supervisão do editor Bruno Romani

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