Festival CUIR exibe 42 produções de forma on-line até o dia 20

Mostra teve início na última segunda-feira e é gratuita, exibindo produções de ficção, ensaio, performance, videoarte e videoclipe


Por Tribuna

09/06/2021 às 15h00

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“Manaus, uma cidade na Aldeia”, de Uýra Sodoma, é uma das produções selecionadas para o festival (Foto: Divulgação)

Teve início na última segunda-feira (7) e prossegue até o próximo dia 20 a mostra CUIR – Filme e Experimento – América Latina, festival de cinema on-line e gratuito que vai exibir 42 produções de diferentes circuitos do cinema independente e das artes visuais que retratam experiências de sexualidade e de gênero ligados ao universo LGBTQIA+, passando por questões de classe, raça, território e colonização. As obras foram produzidas em formatos diversos, entre eles ficção, ensaio, performance, videoarte e videoclipe, em sua maioria de curta duração.
Ao todo, serão exibidos filmes de 30 artistas do Brasil, Chile, México, Colômbia, Argentina, Cuba e Uruguai, divididos em dez programas. A programação é gratuita e pode ser conferida no site da mostra durante todos os dias do evento, sem necessidade de cadastro ou inscrição. Também será realizada uma série de oito debates entre artistas, pesquisadores, pesquisadoras e o público, sendo que o primeiro acontece nesta quarta-feira (9), às 19h, através do canal CUIR no YouTube.
O CUIR – Filme e Experimento – América Latina é um projeto aprovado nos editais da Lei Aldir Blanc de Minas Gerais. A produção é da proponente Ana Carolina Antunes, enquanto a curadoria foi do pesquisador e programador de cinema Luís Fernando Moura. De acordo com a organização do festival, o objetivo do evento é “apresentar um recorte de filmes produzidos no âmbito dessas redes de criação e promover diálogos em torno delas, valorizando traços de invenção e proposição artística e política”. Ainda de acordo com os organizadores, a mostra “aposta na introdução de filmes originais e particulares, muitas vezes com circulação reduzida a circuitos locais, e em diálogos desdobrados a partir destes trabalhos, por meio de cartas brancas de curadoria e através de conversas com as realizadoras e realizadores.”

 

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