Seminário da Floresta inaugura fábrica do queijo Ligório

Inauguração vai acontecer nesta sexta-feira, a partir das 18h


Por Tribuna

05/05/2023 às 12h00

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O queijo meia cura, feito a partir do leite produzido também dentro do seminário, surgiu para ser consumido pelos próprios padres da congregação (Foto: Divulgação)

Cerveja e queijo: uma combinação gastronômica que, na tradição juiz-forana, passa a se tornar, também, religiosa. A Congregação Redentorista já é conhecida na cidade pela fabricação artesanal da cerveja Hofbauer, no convento da Igreja da Glória. Agora, o Seminário da Floresta, também pertencente à congregação, passa a oferecer para toda a comunidade sua produção do queijo meia cura Ligório. A inauguração da fábrica vai acontecer nesta sexta-feira (5), no seminário, a partir das 18h.

O queijo meia cura, feito a partir do leite produzido também dentro do seminário, surgiu com o intuito de ser consumido, primeiramente, pelos próprios padres da congregação. Aos poucos, ganhou a comunidade e, então, sua produção foi se tornando de maior escala para atender também aos visitantes e hóspedes do seminário, que, atualmente, abriga eventos e retiros.

Agora, então, com a certificação do Serviço de Inspeção Municipal (S.I.M) da Secretaria de Agropecuária, Pecuária e Abastecimento de Juiz de Fora, essa produção passa ser comercializada para os interessados. A intenção é, aos poucos, ampliar a produção e englobar outros tipos de queijos.
Tanto o queijo quanto a cerveja podem ser adquiridos no lugar e na Biblioteca Redentorista. O dinheiro arrecadado é revertido para as obras sociais da Província Redentorista, que abrange as comunidades dos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

História e tradição

O nome do queijo e da cerveja são em homenagem a importantes nomes da Congregação Redentorista. O da cerveja faz menção ao São Clemente Maria Hofbauer: santo austríaco considerado o responsável por difundir a Congregação Redentorista para além da Itália, onde foi fundada. Já Ligório, estampado no queijo, é o sobrenome do fundador redentorista, Santo Afonso Maria de Ligório, que criou a congregação com o intuito de atender aos pobres.

Falar da história da Congregação Redentorista em Juiz de Fora é falar sobre o contexto de formação da própria cidade. Isso porque a primeira comunidade da congregação no Brasil foi fundada em terras juiz-foranas, em 1894. Os redentoristas trabalharam junto aos alemães que vieram à cidade e se firmaram nos lugares concedidos pela Companhia União Indústria. No Cemitério da Glória ainda existe o marco da Companhia, assim como a Igreja da Glória que, no próximo ano, completa 100 anos da sua construção. O Seminário da Floresta também conta essa história. Ele foi inaugurado em fevereiro de 1945 com o intuito de servir de formação para os interessados em entrar na congregação, e funcionou até 1971, ano em que se tornou um espaço para eventos e retiros.

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